terça-feira, 23 de novembro de 2010



Mensagem

Os Seres humanos são criaturas tão pequenas, não?
Então não se preocupe tanto com todas as coisas, aproveite cada momento de sua vida...
Amplie sua visão, amplie sua mente,
Não se preocupe tanto com coisas que te aborrecem,
Aproveite sua vida com amor, segurança e paz,
Esteja sempre feliz com cada dia que nasce...
Aproveite o por do Sol...
Sempre olhe para o lado positivo das coisas...
E tenha a certeza, que sempre existe um Deus que cuida de nós, mesmo que tudo pareça tão ruim.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

REFLEXÃO


Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede municipal de ensino
O título recomendado pela professora foi: 'Dai pão a quem tem fome'
Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma menina de apenas 14 anos de idade.
E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra que os brasileiros verde amarelos precisam perceber o verdadeiro sentido de patriotismo. Leiam o que escreveu essa jovem É uma demonstração pura de amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já não sabem mais o que é este sentimento cívil.

"Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-múndi, o nosso Brasil chorar: O que houve, meu Brasil brasileiro? Perguntei-lhe!
E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e
Verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas: Estou sofrendo... Vejam o que estão fazendo comigo...
Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores...
Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes.
O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante...
Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes?
Eu era a Pátria amada, idolatrada... Havia paz no futuro e glórias no passado... Nenhum filho meu fugia à luta...
Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil...
Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula...
Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim.
Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado
Pensei... Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes?
Pensei mais... Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?
Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo como uma criança dormindo em seu berço esplêndido...

segunda-feira, 5 de abril de 2010





VISÃO ESPÍRITA DA PASCOA
Eis-nos, uma vez mais, às vésperas de mais uma Páscoa. Nosso pensamento e nossa emoção, ambos cristãos, manifestam nossa sensibilidade psíquica. Deixando de lado o apelo comercial da data, e o caráter de festividade familiar, a exemplo do Natal, nossa atenção e consciência espíritas requerem uma explicação plausível do significado da data e de sua representação perante o contexto filosófico-científico-moral da Doutrina Espírita.
Deve-se comemorar a Páscoa? Que tipo de celebração, evento ou homenagem é permitida nas instituições espíritas? Como o Espiritismo visualiza o acontecimento da paixão, crucificação, morte e ressurreição de Jesus? Em linhas gerais, as instituições espíritas não celebram a Páscoa, nem programam situações específicas para “marcar” a data, como fazem as demais religiões ou filosofias “cristãs”. Todavia, o sentimento de religiosidade que é particular de cada ser-Espírito, é, pela Doutrina Espírita, respeitado, de modo que qualquer manifestação pessoal ou, mesmo, coletiva, acerca da Páscoa não é proibida, nem desaconselhada.
O certo é que a figura de Jesus assume posição privilegiada no contexto espírita, dizendo-se, inclusive, que a moral de Jesus serve de base para a moral do Espiritismo. Assim, como as pessoas, via de regra, são lembradas, em nossa cultura, pelo que fizeram e reverenciadas nas datas principais de sua existência corpórea (nascimento e morte), é absolutamente comum e verdadeiro lembrarmo-nos das pessoas que nos são caras ou importantes nestas datas. Não há, francamente, nenhum mal nisso. Mas, como o Espiritismo não tem dogmas, sacramentos, rituais ou liturgias, a forma de encarar a Páscoa (ou a Natividade) de Jesus, assume uma conotação bastante peculiar. Antes de mencionarmos a significação espírita da Páscoa, faz-se necessário buscar, no tempo, na História da Humanidade, as referências ao acontecimento.
A Páscoa, primeiramente, não é, de maneira inicial, relacionada ao martírio e sacrifício de Jesus. Veja-se, por exemplo, no Evangelho de Lucas (cap. 22, versículos 15 e 16), a menção, do próprio Cristo, ao evento: “Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes da minha paixão. Porque vos declaro que não tornarei a comer, até que ela se cumpra no Reino de Deus.” Evidente, aí, a referência de que a Páscoa já era uma “comemoração”, na época de Jesus, uma festa cultural e, portanto, o que fez a Igreja foi “aproveitar-se” do sentido da festa, para adaptá-la, dando-lhe um novo significado, associando-o à “imolação” de Jesus, no pós-julgamento, na execução da sentença de Pilatos.
Historicamente, a Páscoa é a junção de duas festividades muito antigas, comuns entre os povos primitivos, e alimentada pelos judeus, à época de Jesus. Fala-se do “pesah”, uma dança cultural, representando a vida dos povos nômades, numa fase em que a vinculação à terra (com a noção de propriedade) ainda não era flagrante. Também estava associada à “festa dos ázimos”, uma homenagem que os agricultores sedentários faziam às divindades, em razão do início da época da colheita do trigo, agradecendo aos Céus, pela fartura da produção agrícola, da qual saciavam a fome de suas famílias, e propiciavam as trocas nos mercados da época. Ambas eram comemoradas no mês de abril (nisan) e, a partir do evento bíblico denominado “êxodo” (fuga do povo hebreu do Egito), em torno de 1441 a.C., passaram a ser reverenciadas juntas. É esta a Páscoa que o Cristo desejou comemorar junto dos seus mais caros, por ocasião da última ceia.
Logo após a celebração, foram todos para o Getsêmani, onde os discípulos invigilantes adormeceram, tendo sido aí o palco do beijo da traição e da prisão do Nazareno.
Mas há outros elementos “evangélicos” que marcam a Páscoa. Isto porque as vinculações religiosas apontam para a quinta e a sexta-feira santas, o sábado de aleluia e o domingo de páscoa. Os primeiros relacionam-se ao “martírio”, ao sofrimento de Jesus – tão bem retratado no filme hollywoodiano “A Paixão de Cristo”, segundo Mel Gibson –, e os últimos, à ressurreição e a ascensão de Jesus.
No que concerne à ressurreição, podemos dizer que a interpretação tradicional aponta para a possibilidade da mantença da estrutura corporal do Cristo, no post-mortem, situação totalmente rechaçada pela ciência, em virtude do apodrecimento e deterioração do envoltório físico. As Igrejas cristãs insistem na hipótese do Cristo ter “subido aos Céus” em corpo e alma, e fará o mesmo em relação a todos os “eleitos” no chamado “juízo final”. Isto é, pessoas que morreram, pelos séculos afora, cujos corpos já foram decompostos e reaproveitados pela terra, ressurgirão, perfeitos, reconstituindo as estruturas orgânicas, do dia do julgamento, onde o Cristo separará justos e ímpios.
A lógica e o bom-senso espíritas abominam tal teoria, pela impossibilidade física e pela injustiça moral. Afinal, com a lei dos renascimentos, estabelece-se um critério mais justo para aferir a “competência” ou a “qualificação” de todos os Espíritos. Com “tantas oportunidades quanto sejam necessárias”, no “nascer de novo”, é possível a todos progredirem.
Mas, como explicar então as “aparições” de Jesus, nos quarenta dias póstumos, mencionadas pelos religiosos na alusão à Páscoa? A fenomenologia espírita (mediúnica) aponta para as manifestações psíquicas descritas como mediunidades. Em algumas ocasiões, como a conversa com Maria de Magdala, que havia ido até o sepulcro para depositar algumas flores e orar, perguntando a Jesus – como se fosse o jardineiro – após ver a lápide removida, “para onde levaram o corpo do Raboni”, podemos estar diante da “materialização”, isto é, a utilização de fluido ectoplásmico – de seres encarnados – para possibilitar que o Espírito seja visto (por todos). Igual circunstância se dá, também, no colóquio de Tomé com os demais discípulos, que já haviam “visto” Jesus, de que ele só acreditaria, se “colocasse as mãos nas chagas do Cristo”. E isto, em verdade, pelos relatos bíblicos, acontece. Noutras situações, estamos diante de uma outra manifestação psíquica conhecida, a mediunidade de vidência, quando, pelo uso de faculdades mediúnicas, alguém pode ver os Espíritos.
A Páscoa, em verdade, pela interpretação das religiões e seitas tradicionais, acha-se envolta num preocupante e negativo contexto de culpa. Afinal, acredita-se que Jesus teria padecido em razão dos “nossos” pecados, numa alusão descabida de que todo o sofrimento de Jesus teria sido realizado para “nos salvar”, dos nossos próprios erros, ou dos erros cometidos por nossos ancestrais, em especial, os “bíblicos” Adão e Eva, no Paraíso. A presença do “cordeiro imolado”, que cumpre as profecias do Antigo Testamento, quanto à perseguição e violência contra o “filho de Deus”, está flagrantemente aposta em todas as igrejas, nos crucifixos e nos quadros que relatam – em cores vivas – as fases da via sacra.
Esta tradição judaico-cristã da “culpa” é a grande diferença entre a Páscoa tradicional e a Páscoa espírita, se é que esta última existe. Em verdade, nós espíritas devemos reconhecer a data da Páscoa como a grande – e última – lição de Jesus, que vence as iniqüidades, que retorna triunfante, que prossegue sua cátedra pedagógica, para asseverar que “permaneceria eternamente conosco”, na direção bussolar de nossos passos, doravante.
Nestes dias de festas materiais e/ou lembranças do sofrimento do Rabi, possamos nós encarar a Páscoa como o momento de transformação, a vera evocação de liberdade, pois, uma vez despojado do envoltório corporal, pôde Jesus retornar ao Plano Espiritual para, de lá, continuar “coordenando” o processo depurativo de nosso orbe.
Longe da remissão da celebração de uma festa pastoral ou agrícola, ou da libertação de um povo oprimido, ou da ressurreição de Jesus, possa ela ser encarada por nós, espíritas, como a vitória real da vida sobre a morte, pela certeza da imortalidade e da reencarnação, porque a vida, em essência, só pode ser conceituada como o amor, calcado nos grandes exemplos da própria existência de Jesus, de amor ao próximo e de valorização da própria vida.
Nesta Páscoa, assim, quando estiveres junto aos teus mais caros, lembra-te de reverenciar os belos exemplos de Jesus, que O imortalizam e que nos guiam para, um dia, também estarmos na condição experimentada por Ele, qual seja a de “sermos deuses”, “fazendo brilhar a nossa luz”.
Comemore, então, meu amigo, uma “outra” Páscoa. A sua Páscoa, a da sua transformação, rumo a uma vida plena.
Por Marcelo Henrique
Texto presente nos sites
Terra Espiritual e FEAL.

domingo, 4 de abril de 2010

PENSAMENTOS

"Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele esteja sujo por completo. "( Mahatma Gandhi )


"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer."
( Albert Einstein )

"Se você quer transformar o mundo, mexa primeiro em seu interior."
( Dalai Lama )

"Há mais mistérios entre o Céu e a Terra do que sonha a nossa vã filosofia. "( William Shakespeare )

"É apenas com o coração que se pode ver direito; o essencial é invisível aos olhos."( Antoine de Saint Exupéry )

"O coração tem razões que a própria razão desconhece. "( Blaise Pascal )

"Examina bem os teus pensamentos, e se os vires puros, puro será também o teu
coração.” ( Confúcio )




segunda-feira, 29 de março de 2010

A Gênese - Cap. XIV - Qualidades dos Fluidos - itens 16 a 21;‏


16. - Tem conseqüências de importância capital e direta para os encarnados a ação dos Espíritos sobre os fluidos espirituais. Sendo esses fluidos o veículo do pensamento e podendo este modificar-lhes as propriedades, é evidente que eles devem achar-se impregnados das qualidades boas ou más dos pensamentos que os fazem vibrar, modificando-se pela pureza ou impureza dos sentimentos.
Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável. Os fluidos que envolvem os Espíritos maus, ou que estes projetam são, portanto, viciados, ao passo que os que recebem a influência dos bons Espíritos são tão puros quanto o comporta o grau da perfeição moral destes.
17. - Fora impossível fazer-se uma enumeração ou classificação dos bons e dos maus fluidos, ou especificar-lhes as respectivas qualidades, por ser tão grande quanto a dos pensamentos a diversidade deles.Os fluidos não possuem qualidades sui generis, mas as que adquirem no
meio onde se elaboram; modificam-se pelos eflúvios desse meio, como o ar
pelas exalações, a água pelos sais das camadas que atravessa. Conforme as circunstâncias, suas qualidades são, como as da água e do ar, temporárias ou permanentes, o que os torna muito especialmente apropriados à produção de tais ou tais efeitos.
Também carecem de denominações particulares. Como os odores, eles são designados pelas suas propriedades, seus efeitos e tipos originais. Sob o ponto de vista moral, trazem o cunho dos sentimentos de ódio, de inveja, de ciúme, de orgulho, de egoísmo, de violência, de hipocrisia, de bondade, de benevolência, de amor, de caridade, de doçura, etc. Sob o aspecto físico, são
excitantes, calmantes, penetrantes, adstringentes, irritantes, dulcificantes, soporíficos, narcóticos, tóxicos, reparadores, expulsivos; tornam-se força de
transmissão, de propulsão, etc. O qual dro dos fluidos seria, pois, o de todas as paixões, das virtudes e dos vícios da Humanidade e das propriedades da matéria, correspondentes aos efeitos que eles produzem.
18. - Sendo apenas Espíritos encarnados, os homens têm uma parcela da vida espiritual, visto que vivem dessa vida tanto quanto da vida corporal; primeiramente, durante o sono e, muitas vezes, no estado de vigília. O Espírito, encarnado, conserva, com as qualidades que lhe são próprias, o seu perispírito que, como se sabe, não fica circunscrito pelo corpo, mas irradia ao seu derredor e o envolve como que de uma atmosfera fluídica.
Pela sua união íntima com o corpo, o perispírito desempenha preponderante papel no organismo. Pela sua expansão, põe o Espírito encarnado em relação mais direta com os Espíritos livres e também com os Espíritos encarnados.
O pensamento do encarnado atua sobre os fluidos espirituais, como o dos desencarnados, e se transmite de Espírito a Espírito pelas mesmas vias e, conforme seja bom ou mau, saneia ou vicia os fluidos ambientes.
Desde que estes se modificam pela projeção dos pensamentos do Espírito, seu invólucro perispirítico, que é parte constituinte do seu ser e que recebe de modo direto e permanente a impressão de seus pensamentos, há de, ainda mais, guardar a de suas qualidades boas ou más. Os fluidos viciados pelos eflúvios dos maus Espíritos podem depurar-se pelo afastamento destes,
cujos perispíritos, porém, serão sempre os mesmos, enquanto o Espírito não se
modificar por si próprio.
Sendo o perispírito dos encarnados de natureza idêntica à dos fluidos espirituais, ele os assimila com facilidade, como uma esponja se embebe de um líquido. Esses fluidos exercem sobre o perispírito uma ação tanto mais direta, quanto, por sua expansão e sua irradiação, o perispírito com eles se confunde.
Atuando esses fluidos sobre o perispírito, este, a seu turno, reage sobre o
organismo material com que se acha em contacto molecular. Se os eflúvios são de boa natureza, o corpo ressente uma impressão salutar; se são maus, a impressão é penosa. Se são
permanentes e enérgicos, os eflúvios maus podem ocasionar desordens físicas;
não é outra a causa de certas enfermidades.
Os meios onde superabundam os maus Espíritos são, pois, impregnados
de maus fluidos que o encarnado absorve pelos poros perispiríticos, como
absorve pelos poros do corpo os miasmas pestilências.
19. - Assim se explicam os efeitos que se produzem nos lugares de reunião. Uma assembléia é um foco de irradiação de pensamentos diversos. É como uma orquestra, um coro de pensamentos, onde cada um emite uma nota.
Resulta daí uma multiplicidade de correntes e de eflúvios fluídicos cuja impressão cada um recebe pelo sentido espiritual, como num coro musical cada um recebe a impressão dos sons pelo sentido da audição.
Mas, do mesmo modo que há radiações sonoras, harmoniosas ou dissonantes, também há pensamentos harmônicos ou discordantes. Se o conjunto é harmonioso, agradável é a impressão; penosa, se aquele é discordante. Ora, para isso, não se faz mister que o pensamento se exteriorize por palavras; quer ele se externe, quer não, a irradiação existe sempre.
Tal a causa da satisfação que se experimenta numa reunião simpática, animada de pensamentos bons e benévolos. Envolve-a uma como salubre atmosfera moral, onde se respira à vontade; sai-se reconfortado dali, porque impregnado de salutares eflúvios fluídicos. Basta, porém, que se lhe misturem alguns pensamentos maus, para produzirem o efeito de uma corrente de ar
gelado num meio tépido, ou o de uma nota desafinada num concerto. Desse
modo também se explica a ansiedade, o indefinível mal-estar que se experimenta numa reunião antipática, onde malévolos pensamentos provocam correntes de fluido nauseabundo.
20. - O pensamento, portanto, produz uma espécie de efeito físico que reage sobre o moral, fato este que só o Espiritismo podia tornar compreensível.
O homem o sente instintivamente, visto que procura as reuniões homogêneas e simpáticas, onde sabe que pode haurir novas forças morais, podendo-se dizer que, em tais reuniões, ele recupera as perdas fluídicas que sofre todos os dias pela irradiação do pensamento, como recupera, por meio dos alimentos, as perdas do corpo material. É que, com efeito, o pensamento é uma emissão que ocasiona perda real de fluidos espirituais e, conseguintemente, de fluidos
materiais, de maneira tal que o homem precisa retemperar-se com os eflúvios
que recebe do exterior. Quando se diz que um médico opera a cura de um doente, por meio de
boas palavras, enuncia-se uma verdade absoluta, pois que um pensamento bondoso traz consigo fluidos reparadores que atuam sobre o físico, tanto quanto sobre o moral.
21. - Dir-se-á que se podem evitar os homens sabidamente mal intencionados.
É fora de dúvida; mas, como fugiremos à influência dos maus Espíritos que pululam em torno de nós e por toda parte se insinuam, sem serem vistos?
O meio é muito simples, porque depende da vontade do homem, que traz consigo o necessário preservativo. Os fluidos se combinam pela semelhança de suas naturezas; os dessemelhantes se repelem; há incompatibilidade entre os bons e os maus fluidos, como entre o óleo e a água.
Que se faz quando está viciado o ar? Procede-se ao seu saneamento, cuida-se de depurá-lo, destruindo o foco dos miasmas, expelindo os eflúvios malsãos, por meio de mais fortes correntes de ar salubre. A invasão, pois, dos maus fluidos, cumpre se oponham os fluidos bons e, como cada um tem no seu próprio perispírito uma fonte fluídica permanente, todos trazem consigo o
remédio aplicável. Trata-se apenas de purificar essa fonte e de lhe dar qualidades tais, que se constitua para as más influências um repulsor, em vez de ser uma força atrativa. O perispírito, portanto, é uma couraça a que se deve dar a melhor têmpera possível. Ora, como as suas qualidades guardam relação com as da alma, importa se trabalhe por melhorá-la, pois que são as
imperfeições da alma que atraem os Espíritos maus.
As moscas são atraídas pelos focos de corrupção; destruídos esses focos, elas desaparecerão. Os maus Espíritos, igualmente, vão para onde o mal os atrai; eliminado o mal, eles se afastarão. Os Espíritos realmente bons, encarnados ou desencarnados, nada tem que temer da influência dos maus.

sábado, 27 de março de 2010

DROGAS



Como o nome diz, ela é uma droga. Acaba com a mente, com o cerebro, com os sonhos de muita gente.
Se você entrou nesse mundo esforce-se para sair enquanto é tempo.
Procure ajuda das pessoas e até mesmo encontre forças em você.
Você ´´e filho de Deus perfeito e Ele não quer ver seus filhos sofrendo.
Se está nessa vida é porque quer... Liberte-se você pode! Você é forte! Vcê é inteligente.
Não deixe que uma droga como essa acabe com você, com sua família, com seus amigos e principalmente com seus sonhos.
Eu estou dizendo porque sei que ela acaba com as pessoas de bem.
Como tem muitos aqui pensando que estão no mundo terreno e sentem falta dessa droga que deixou ai na terra.
Diga: _ Eu sou forte
_ Eu sou capaz
_ Eu sou melhor que toda essa droga.

ESPÍRITO TENÓRIO DE AQUINO
PSICOGRAFIA ROSINEIDE PAZ
DROGAS
Como o nome diz, ela é uma droga. Acaba com a mente, com o cerebro, com os sonhos de muita gente.
Se você entrou nesse mundo esforce-se para sair enquanto é tempo.
Procure ajuda das pessoas e até mesmo encontre forças em você.
Você ´´e filho de Deus perfeito e Ele não quer ver seus filhos sofrendo.
Se está nessa vida é porque quer... Liberte-se você pode! Você é forte! Vcê é inteligente.
Não deixe que uma droga como essa acabe com você, com sua família, com seus amigos e principalmente com seus sonhos.
Eu estou dizendo porque sei que ela acaba com as pessoas de bem.
Como tem muitos aqui pensando que estão no mundo terreno e sentem falta dessa droga que deixou ai na terra.
Diga: _ Eu sou forte
_ Eu sou capaz
_ Eu sou melhor que toda essa droga.
ESPÍRITO TENÓRIO DE AQUINO
PSICOGRAFIA ROSINEIDE PAZ

segunda-feira, 22 de março de 2010

MELHOR CONSELHO DE UM PAI



Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e úmido, bebericando chá gelado durante uma visita à casa do seu pai.Enquanto conversavam sobre a vida, o casamento, as responsabilidades, as obrigações e deveres da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo, quando lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho, e disse:

- Nunca se esqueça de seus amigos! - aconselhou - Serão mais importantes na medida em que você envelhecer. Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos. Lembre-se de, ocasionalmente, ir a lugares com eles; divirta-se na companhia deles; telefone de vez em quando...


- Que estranho conselho - pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza minha esposa e minha família serão tudo o que necessito para dar sentido à minha vida!
Contudo, ele seguiu o conselho de seu pai. Manteve contato com seus amigos e sempre procurava fazer novas amizades. À medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava.À medida em que o tempo e a natureza realizavam suas mudanças e mistérios sobre o homem, os amigos sempre foram baluartes em sua vida.
Passados mais de 50 anos, eis o que o jovem aprendeu:
O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa...
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêem.
O amor se transforma em afeto.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração para sem avisar.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
Mas os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo nem quantos quilômetros tenham afastado vocês.
Um AMIGO nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando sua vida!
Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabemos das incríveis alegrias e tristezas que experimentaremos à frente, nem temos boa noção do quanto precisamos uns dos outros...
Mas, ao chegarmos ao fim da vida, já sabemos muito bem o quanto cada um foi importante para nós!
Este texto é para todos os amigos que ajudam a dar sentido à sua vida...

sexta-feira, 19 de março de 2010

A PAZ EM VOCÊ


A palavra paz costuma estar nos discursos de todas as pessoas.
Seja o político influente, o religioso, a mãe de família, o patrão ou o empregado, todos afirmam desejar a paz.
Contudo, é comum a percepção de que a paz é algo que se produz no exterior e por obra de outros.
Deseja-se a paz à custa de atos alheios.
Se ela não se faz presente, entende-se que a culpa é de terceiros.
Culpa-se o governo pelos estrépitos das ruas.
Culpam-se os políticos pela cultura de desonestidade que prejudica a tranquilidade.
Sempre são os outros os responsáveis.
Entretanto, toda realização legítima e duradoura começa no indivíduo.
As ideias surgem nas mentes de alguns, alastram-se, convertem-se em atos e gradualmente tomam corpo no meio social.
Toda conquista positiva perfaz esse caminho para se converter de ideia de poucos em realidade de muitos.
Com a paz não pode ser diferente.
Mas, em relação a ela, ainda há uma peculiaridade.
A genuína pacificação se opera no íntimo do ser.
O exterior tumultuado pode constituir um desafio à preservação da harmonia interior.
Ocorre que o silêncio do mundo não induz à paz interna.
Em geral, quem tem a consciência pesada busca se agitar bastante, a fim de não se deter na própria realidade.
Como algo interno, a paz legítima é uma construção pessoal e intransferível.
Ninguém se pacifica à custa do semelhante.
Um ser iluminado pode dar exemplos, conselhos e lições.
Contudo, pacificar-se é um processo de dignificação, que só o próprio interessado pode realizar.
Ele pressupõe a compreensão de que atos indignos sempre têm tristes consequências.
Ninguém adquire plenitude interior sem agir com dignidade e sem dominar seus pensamentos e sentimentos.
A entrega ao crepitar das paixões apenas complica a existência.
Os gozos mundanos são momentâneos, ao passo que a lembrança do que se fez dura bastante.
Não há como viver em paz e desfrutar de vantagens indevidas, prejudicar os semelhantes e fazer o que a consciência reprova.
O requisito básico da paz é a tranquilidade de consciência.
Para isso, é preciso tornar-se senhor da própria vontade.
Hábitos de longa data não somem em um repente.
Enquanto eles são dominados, a vontade precisa ser firme.
Para não viver torturado por desejos ilícitos, também se impõe deter o olhar no que de belo há no mundo.
Sem angústia, mas com a firme intenção de corrigir-se aos poucos, direcionar a própria atenção e o próprio querer para atividades dignas.
Devagar, surge o prazer de ser trabalhador, digno e bondoso.
Como resultado, faz-se a paz no íntimo do ser.
Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.

quinta-feira, 18 de março de 2010

REFLEXÃO


Não lamente aquilo que passou,
Nem chore o que o tempo desfez,
Repare que o vento que foi nunca voltou,
Mas um novo vento sempre sopra outra vez...
Não fique triste se ainda não conseguiu
Ser grande como tanta gente no mundo,
Pois a estrela tão pequenina que você nem viu,
Também ajuda a iluminar o céu profundo...
Não pense que as coisas são impossíveis,
nem o amor...
E nunca desista de todo dia sempre lutar,
Pois quando o outono derruba uma flor,
A primavera coloca outra no lugar...
Geralmente, muito. melhor!!!!

quarta-feira, 10 de março de 2010

É Verdade que a Maconha não Vicia?




É mentira. A maconha vicia e provoca dependência psicológica. Com base num levantamento, feito para se saber quantos se viciam após experimentarem drogas, ficou constatado que 50% dos que provaram maconha ficaram viciados, isto é, de cada dez pessoas que experimentam maconha, cinco acabam viciadas nela.
Cada droga apresenta um índice conhecido como Poder Viciante da Droga. No caso da maconha existe um poder viciante de 50%; da cocaína, de 80%; do crack, da heroína e da morfina há um poder maior que 80%.
É preciso considerar ainda que 14% da população em geral é suscetível a algum vício. Se somarmos o poder viciante da droga com o Fator Viciável da pessoa, dificilmente esta escapará ao vício, se experimentar drogas viciantes.
A afirmação de que a maconha não vicia vem do próprio canabista (pessoa que fuma a Cannabis Sativa, nome científico da planta de que se extrai a maconha). Em geral, ninguém gosta de admitir que está viciado, pois isso significa estar submetido à droga. Não importa a freqüência; se a pessoa não resiste passar sem a droga e foi dominada pelo desejo de consumi-la, já está viciada. É claro que quanto mais freqüente for o uso e mais pesada for a droga, mais grave é o vício. Porém, para continuar alimentando a vaidade pessoal e a auto-estima, o viciado costuma afirmar: "eu paro quando eu quiser". Mentira - Para ele mesmo e para os outros, porque geralmente todos os viciados querem parar com o vício, mas poucos conseguem. São os que não conseguem parar que usam o argumento de que maconha não vicia.

Autor: Içami Tiba, conferencista, escritor, médico, orientador educacional, psicodramatista, psicoterapêuta e psiquiatra brasileiro. Famoso especialista no aconselhamento e terapia de jovens com problemas e suas famílias

“O TEMPO”



QUANDO CRIANÇA EU OUVIA PESSOAS DIZENDO: “O TEMPO É O MELHOR REMÉDIO”.

QUESTIONAVA-ME SE ÍSSO ERA REALMENTE VERDADE E, POR MUITO TEMPO, TENTEI COMPREENDER O SENTIDO DESSAS PALAVRAS, QUAL SEU VERDADEIRO CONTEXTO.
MAS TODAS AS MINHAS TENTATIVAS, TODOS OS MEUS ESFORÇOS PARA COMPREENDER ERAM EM VÃO.

ATÉ QUE... O TEMPO PASSOU. E, QUANDO OLHEI PARA TRÁS, VI QUE TODAS AS FERIDAS QUE A VIDA HAVIA CAUSADO, O TEMPO CICATRIZOU;

QUE TODA A DOR QUE HAVIA CRIADO, O TEMPO ALIVIOU;

VI QUE TODAS AS ALEGRIAS QUE A VIDA HAVIA ME PROPORCIONADO, O TEMPO PRESERVOU.

FOI ENTÃO, OLHANDO TODAS ESSAS COISAS QUE COMPREENDI QUE O TEMPO, ESSE QUE CICATRIZA AS FERIDAS, QUE ALIVIA A DOR E PRESERVA AS ALEGRIAS, ESSE MESMO TEMPO É NOSSO GRANDE ALIADO.

TALVEZ SEJA ISSO QUE BIBLIA QUER EXPRESSAR QUANDO DIZ: “HÁ TEMPO PARA TUDO”.

ACREDITO QUE NÃO FOI POR ACASO QUE NO PRIMEIRO DIA DA CRIAÇÃO, DEUS FEZ O DIA E A NOITE, OU SEJA, O TEMPO, AFINAL ELE JÁ SABIA O QUANTO O TEMPO SERIA IMPORTANTE PARA NÓS.

DIA DA MULHER, FILHO PARA MÃE
NESTE DIA INTERNACIONAL DA MULHER, EU PRECISO TE FAZER UMA PERGUNTA QUE ME PERSEGUE HÁ MUITO TEMPO: COMO É QUE VC. CONSEGUE ESTAR SEMPRE DE BOM-HUMOR, SEMPRE EM PAZ CONSIGO MESMA E COM O MUNDO À SUA VOLTA?
COMO VC. CONSEGUE SER GENTIL 24 HORAS POR DIA? COMO CONSEGUE SE APRESENTAR ELEGANTE EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA, REVELANDO ESTA SUA SAUDÁVEL E DISCRETA VAIDADE, MAMÃE?
SABE, HOJE SENTI A NECESSIDADE DE DIZER O QUANTO ADMIRO VC. O QUANTO FICO FELIZ EM TER UMA MÃE TÃO ESPECIAL E TÃO PREOCUPADA COM A FELICIDADE DE TODOS OS QUE A CERCAM, TÃO ENPENHADA EM PROPORCIONAR UM AMBIENTE DE HARMONIA E BELEZA; ENFIM, UM AMBIENTE DE FELICIDADE PLENA.
SEI QUE, EM NOME DESTA PAZ, MUITAS VEZES VC. ABRE MÃO DOS SEUS PRÓPRIOS INTERESSES E, SE ÍSSO ME DEIXA ORGULHOSA DE TER UMA MÃE TÃO DEDICADA, POR OUTRO LADO FICO UM POUQUINHO TRISTE EM SABER QUE VC. PODE ESTAR SACRIFICANDO O SEU PRÓPRIO ACESSO A FLORES, PERFUMES E OUTRAS COISAS QUE EU SEI QUE VC. GOSTA TANTO!
QUERIDA MAMÃE, NESTE DIA ESPECIAL RECEBA UM BEIJO MUITO CARINHOSO E ESTA DECLARAÇÃO DE AMOR DA SUA FILHA (DO SEU FILHO).

QUANDO DEUS QUER, NÃO TEM JEITO



Uma senhora muito pobre telefonou para um programa cristão de rádio pedindo ajuda.Um bruxo do mal que ouvia o programa resolveu pregar-lhe uma peça.Conseguiu seu endereço, chamou seus secretários e ordenou que fizessem uma compra e levassem para a mulher, com a seguinte orientação:
- Quando ela perguntar quem mandou, respondam que foi o DIABO!

Ao chegarem na casa, a mulher os recebeu com alegria e foi logo guardando os alimentos.Os secretários do bruxo, conforme a orientação recebida, lhe perguntaram:

- A senhora não quer saber quem lhe enviou estas coisas?
A mulher, na simplicidade da fé, respondeu:

- Não, meu filho. Não é preciso. Quando Deus manda, até o diabo obedece!

NÃO SE PREOCUPE DE QUE MANEIRA VIRÁ SUA VITÓRIA, MAS QUANDO DEUS DETERMINA, ELA VEM.......AH VEM!

Tenha paciência.. não é no seu tempo e sim no tempo Dele... porque você vê até um limite.... Ele ultrapassa esse limite...e vê muito além do que enxergamos.
O PAVÃO E O URUBU



Em uma planície, viviam um Urubu e um Pavão. Certo dia, o Pavão refletiu:- Sou a ave mais bonita do mundo animal, tenho uma plumagem colorida e exuberante, porém nem voar eu posso, de modo a mostrar minha beleza. Feliz é o Urubu que é livre para voar para onde o vento o levar.O Urubu, por sua vez, também refletia no alto de uma árvore:- Que infeliz ave sou eu, a mais feia de todo o reino animal e ainda tenho que voar e ser visto por todos, quem me dera ser belo e vistoso tal qual aquele Pavão.Foi quando ambas as aves tiveram uma brilhante idéia em comum e se juntaram para discorrer sobre ela: cruzar-se seria ótimo para ambos, gerando um descendente que voasse como o Urubu e tivesse a graciosidade de um Pavão…Então cruzaram… e daí nasceu o

Peru:FEIO E NÃO VOA!!!

Moral da história: “Se a coisa tá ruim, não inventa gambiarra que piora!”

domingo, 7 de março de 2010

UMA FRASE COM 2064 ANOS...





“Uma das coisas que sempre aprendi com os Benfeitores Espirituais é não tolher o livre arbítrio de ninguém; os que viveram na minha companhia sempre tiveram a liberdade para fazer o que quiseram...” Chico Xavier

A pergunta abaixo foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:
“Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
"NÓS SOMOS O QUE FAZEMOS REPETIDAMENTE, A EXCELÊNCIA NÃO É UM FEITO, E SIM UM HABITO." (ARISTOTELES).

Atributos da divindade
10. Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus?
“Não; falta-lhe para isso o sentido.”
11. Será dado um dia ao homem compreender o mistério da Divindade?
“Quando não mais tiver o espírito obscurecido pela matéria. Quando, pela sua perfeição, se houver aproximado de Deus, ele o verá e compreenderá.”
A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza íntima de Deus. Na infância da Humanidade, o homem O confunde muitas vezes com a
criatura, cujas imperfeições lhe atribui; mas, à medida que nele se desenvolve o senso moral, seu pensamento penetra melhor no âmago das coisas; então, faz idéia mais justa da
Divindade e, ainda que sempre incompleta, mais conforme à sã razão.
12. Embora não possamos compreender a natureza íntima de Deus, podemos formar idéia de algumas de Suas perfeições?
“De algumas, sim. O homem as compreende melhor à proporção que se eleva acima da matéria. Entrevê-as pelo pensamento.”
13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom, temos idéia completa de Seus atributos?
“Do vosso ponto de vista, sim, porque credes abranger tudo. Sabei, porém, que há coisas que estão acima da inteligência do homem mais inteligente, as quais a vossa linguagem, restrita às vossas idéias e sensações, não tem meios de exprimir. A razão, com efeito, vos diz que Deus deve possuir em grau supremo essas perfeições, porquanto, se uma
Lhe faltasse, ou não fosse infinita, já Ele não seria superior a tudo, não seria, por conseguinte, Deus. Para estar acima de todas as coisas, Deus tem que se achar isento de
qualquer vicissitude e de qualquer das imperfeições que a imaginação possa conceber.”
Deus é eterno. Se tivesse tido princípio, teria saído do nada, ou, então, também teria sido criado, por um ser anterior. É assim que, de degrau em degrau, remontamos ao infinito
e à eternidade.
É imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo nenhuma estabilidade teriam.
É imaterial. Quer isto dizer que a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, ele não seria imutável, porque estaria sujeito às transformações da
matéria.
É único. Se muitos Deuses houvesse, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo.
É onipotente. Ele o é, porque é único. Se não dispusesse do soberano poder, algo haveria mais poderoso ou tão poderoso quanto ele, que então não teria feito todas as coisas.
As que não houvesse feito seriam obra de outro Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela, assim nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, e essa sabedoria não permite se
duvide nem da justiça nem da bondade de Deus.

SABIAS PALAVRAS
“O rótulo religioso não passa de uma experiência transitória em determinada época do curso ascensional do espírito eterno.”

Ramatis
" No Universo não existem fantasias nem milagres, mas tudo obedece a um processo de Ciência Cósmica regido por leis invariáveis, que regem o aperfeiçoamento das coisas e dos seres." (Ramatis)
Os espíritos trabalhadores, designados de pretos velhos, nos repassam constantemente uma lógica que infelizmente, nós encarnados ainda estamos demorando em aplicar. Dizem eles, com sua maneira peculiar e simples de expressão, que no “mundo dos mortos” não existe raça, cor ou credo que diferencie as almas ou crie fronteiras, o que existe é o homem de bem e o homem que desaprendeu de ser bom. Baseado nisso, nos falam das lágrimas que insistem em cair de seus olhos, pela arrogância dos homens e de suas religiões que acabam se distanciando de Deus, pela pretensão de se adonar d’Ele, impondo a “sua” verdade. As religiões ou os credos em geral, ainda existem por necessidade de nossos espíritos que se diferenciam na escala evolutiva, encontrando dentro de cada uma delas a melhor adaptação de “religar-se” ao Criador. O que fica desvalorizado aos olhos da Espiritualidade Superior é o combate que se trava entre os homens por questões religiosas como se vivessem em eterna disputa, chegando ao absurdo das ditas “guerras santas”. Por enquanto a humanidade percorre vários caminhos em busca dessa verdade, mas chegará o dia em que o Universalismo será pleno, então haverá um só rebanho para um só pastor. E como acontece no “andar de cima”, formaremos uma única corrente de trabalho, auxiliando a quem necessita, mostrando que a ferramenta mediunidade tem um só objetivo: - a caridade! Fora isso, tudo o mais fica por conta de nosso Ego.

Abaixo vao alguns ensinamentos ``toques`` trazidos por um destes queridos amigos espirituais:

Lá nos planos sutis, aonde vocês muitas vezes vão quando dormem, mas ao acordarem não se lembram, existe uma grande família espiritual a lhes esperar, velar e torcer por vocês. Quebrem a barreira vibracional com sentimentos e pensamentos elevados, levando seus corações até eles. Mate a saudade espiritual que existe dentro do seu peito. Deixe a intuição fluir. Os guias espirituais não são mestres intocáveis que vocês devem reverenciar, mas sim, são amigos de jornadas. Conheça - os, converse com eles, trabalhem juntos, mas sorriam e brinquem juntos também. Eles estão te esperando.
Mediunidade é coisa importante e séria, mas não diviniza nem inferioriza ninguém. Vocês sabem disso. Tem gente que pensa que ser grande médium é praticar fenômenos para “incrédulo ver”. Outros pensam que é se vestir todo com uma fantasia, “virar os olhos” e “rebolar” bastante. Não! Mediunidade é você trabalhar em parceria com os amigos do lado de cá para o bem de todos, apenas isso. Vocês complicam muito as coisas. Na verdade tudo é muito simples. Pense na manifestação das criancinhas durante um processo mediúnico. Existe algo mais simples e belo do que isso?
Parem de julgar a manifestação mediúnica ou a experiência do outro. Você pode até não concordar, mas caso para ele faça sentido, deixe. É dele! Isso lembra muito a postura daquele que não consegue fazer melhor e por isso mesmo vive a criticar e apontar o defeito dos outros. As experiências espirituais muitas vezes são de foro íntimo, cada um busca a sua. E cada um fique feliz com a sua! Aprendam também que a dedicação e o estudo ajudam muito. Mas o que realmente conta é o seu dia – dia, como pessoa comum, passando pelo crivo do grande mestre que é a vida. Não adianta nada estudar muito e praticar pouco, principalmente em relacao a humildade, tolerancia e amor.
Fazer caridade é muito bom. Se alem disso buscam esclarecer as pessoas, melhor ainda. Tem gente que acha que doando uma cesta básica de Natal ao desencarnar será “salvo”. Outros ainda se acham muito especiais e caridosos, verdadeiros missionários. Não caiam nessa bobagem. Saibam que, em verdade, ao auxiliar os outros vocês ajudam a si próprios. E quando fizer a caridade, também não apenas dê o peixe, ensine as pessoas a pescarem. “Caridade de consolação” ergue a pessoa, mas depois que ela já está de pé, está na hora de ensiná - la a andar, com a “caridade de esclarecimento”. Pensem nisso! Caridade faça sempre que surgir a oportunidade de auxiliar o irmão. Esclarecimento leve a todos os lugares, fazendo a sua aura brilhar e contagiando as pessoas com alegria e vontade de viver.
Trabalho em grupo é coisa séria, deve haver amizade, alegria, mas não é reunião social. Os guias escutam os seus pensamentos e não estão nada interessados em suas preferências físicas, nem em suas “paqueras” dentro do grupo. Tão pouco são cúmplices das fofocas, guerras de vaidade e ciúmes que existem dentro do mesmo. Um trabalho espiritual em grupo é uma benção e oportunidade única de evolução, tanto de encarnados como desencarnados. Aproveitem bem! Existe um montão de mestres esperando por vocês desse lado, mas muitas vezes eles não conseguem lhes amparar, afinal vocês não páram de pensar no “vizinho”, ou como a vida é difícil e injusta…
Os Orixás, os Mestres, os Anjos, os Devas, todos Eles amam a humanidade. Caso queiram fazer um ritual a algum Deles ótimo. Mas lembrem - se sempre: Vela acesa so tem valor se o coração estiver aceso antes. Caso contrário, não!
A energia de uma erva é poderosa e realmente cura, mas antes, suas próprias energias e o respeito com a vida vegetal devem ser grandes, caso contrário, é desperdiçio de tempo. Qualquer ritual de magia para o bem é lindo e bem quisto pela espiritualidade, mas não se perca no meio de muitos rituais e elementos e esqueca o essencial. O grande mestre da magia é o coração, e a grande força motriz é a sua mente. Lembrem - se disso.
Não sejam espiritualistas pela metade. Durante o dia vocês ficam pensando em espiritualidade, mas ao dormir, que é a grande hora onde o espírito se liberta do corpo físico, vocês não pensam em nada, ficam com preguiça e logo suas mentes são invadidas por um monte de coisas, adormecendo na mais perfeita desordem. No mínimo orem ao deitar - se. Agradeçam ao dia, coloquem - se a disposição de aprendizado, aproveitem as horas de sono. Elas são chaves de acesso ao crescimento espiritual. Meditem nisso.
Eu sou um preto - velho. Pouco importa minha forma ou meu nome. O que importa é que eu sou luz, como vocês e todos nós, filhos da Grande Luz. O sol de Oxalá* brilha em meu coração, no seu e em toda humanidade. Você ainda tem preconceito em relação a raças? A culturas diferentes? Religião? E julgam - se espiritualistas? Ora amigo, deixe disso! Lembre – se: todos viemos da mesma fôrma. A fôrma de Oxalá. Eu tenho apenas uma palavra para descrever o preconceito: ignorância!
Ignorância também são as paredes e preconceitos religiosos. Todos os mestres da humanidade pregaram o desprendimento, mas o que os seus seguidores mais fazem é ter o sentimento de posse em relação a Eles. E lá se vão guerras, ofensas e desarmonia entre uma religião e outra. E lá se vão discussões infindáveis entre doutrinas diferentes. Todos os caminhos levam a Deus, mas muitos acham que seu caminho é melhor do que dos outros, não é mesmo? Façam um favor a humanidade, meu filhos: Vão voando nas asas do universalismo ecumênico! E parem com essas bobagens…
Do lado de cá nós adoramos música. Ela rejuvenesce a alma, acorda o coração e desperta a intuição. Aproveitem as músicas de qualidade. Elas são ótimas e verdadeiro brilho e alimento para vossos espíritos. Também escutem a música que os espiritos superiores cantam secretamente dentro do coração de cada um. É a música da Criação, ela está em todos, mas só pode ser escutada quando a mente silencia e o coração brilha. Pensem nisso!
Pensem também na natureza. Coloquem uma música suave. Direcionem - se mentalmente a um desses sítios sagrados, verdadeiros altares vivos do amor de Olorum. Pensem na força curativa das matas, na força amorosa e pacificadora das cachoeiras, da limpeza energética que o mar traz ao espírito. Meditem neles. Isso traz sintonia, reciclagem energética e boa disposição. Façam isso por vocês e fiquem bem!
Por fim, dediquem - se mais ao autoconhecimento. Ele é muito importante. E um dia, mesmo que isso demore milênios, vocês se conhecerão tanto que realmente descobrirão sua natureza divina. Nesse dia, as cortinas da ilusão se abrirão e você verá o universo a sua frente. Não existirá mais Orun* (céu) nem Ayê* (mundo material). Nem eu nem você. Apenas Ele…Pai e Mãe Olorum dentro de nós mesmos!
Grande abraçoPai Antônio de Aruanda e Fernando Sepe (escrito por duas mentes em um só coração)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

RECOMEÇO
Na natureza, o processo de renovação ocorre de forma cíclica.
As estações do ano se sucedem.
Na gradual alternância entre frio e calor, a vida se renova.
Algumas espécies vegetais sobressaem-se e vicejam em determinadas épocas do ano.
Depois saem de cena e dão lugar a outras.
Há animais que hibernam no inverno e apenas vivem ativamente durante o verão.
Os hábitos de boa parte deles apresentam diferenças conforme a época do ano.
Sempre há na natureza um certo frescor que decorre desse bailado renovador.
Os homens também sentem necessidade de renovação.
No princípio de um novo ano, são comuns as promessas de modificação do próprio comportamento.
Surgem projetos de dietas, economias, estudos e dedicação a diversos objetivos.
Tem-se aí o desejo de romper com a inércia ou com velhos hábitos nocivos.
Entretanto, muitas vezes o que se fez ou não se fez, o que se calou ou o que se disse parece irremediável.
Nem sempre é fácil voltar sobre os próprios passos e refazer o passado.
Padrão de comportamento mais nobre para o futuro sempre pode ser adotado.
Mas algumas conseqüências dos atos praticados se afiguram incontornáveis.
Quem não deu atenção a pais idosos e enfermos vê-se em dificuldades para reparar a falta, após a morte deles.
A traição entre esposos costuma deixar tristes marcas na intimidade.
Mesmo que eles permaneçam juntos, a relação pode adquirir outro jeito de ser, menos espontâneo e feliz.
A calúnia que se lançou na vida do próximo dificilmente comporta total reparação.
O caluniado conviverá para sempre com as suspeitas que sobre ele foram lançadas.
Pais omissos que vêem os filhos nos caminhos do crime ou das drogas não vêem modo fácil ou eficaz de remissão.
Como recuperar a confiança do amigo a quem se faltou em momento de grande dor ou necessidade?
De fato, alguns atos apresentam conseqüências graves e inexoráveis.
A leviandade de um momento pode complicar uma vida.
Muitas vezes, ao refletir melhor sobre o que fez, o homem experimenta atroz arrependimento.
Desejaria poder voltar sobre os próprios passos e agir com dignidade.
Na velhice, quando as paixões e as ilusões diminuem, não raro surge a vontade de refazer muitas coisas.
A sabedoria Divina, atenta à fragilidade humana, providenciou um meio de amplo recomeço.
Trata-se da reencarnação, que permite o esquecimento das faltas cometidas e sofridas.
Ela tem a finalidade de viabilizar que as criaturas aprendam e se recomponham.
Ofendidos e ofensores do passado renascem no mesmo ambiente familiar ou social.
Mediante nova convivência, têm a oportunidade de reatar velhos laços e acertar antigas pendências.
Ciente disso, valorize e trate muito bem seus familiares, vizinhos e amigos.
Os que lhe parecem mais difíceis talvez tenham sido outrora prejudicados por você e guardem intuição do ocorrido.
Aproveite toda oportunidade de ser compreensivo, leal e bondoso.
As dificuldades de hoje representam a nova oportunidade que você desejou ardentemente no passado.
Não a perca!
O ESPÍRITA DEVE SER
O Livro dos Espíritos – Questão 843


O Espírita deve ser verdadeiro, mas não agressivo, manejando a verdade a ponto de convertê-la em tacape na pele dos semelhantes.
Bom, mas não displicente que chegue a favorecer a força do mal, sob o pretexto de cultivar a ternura.
Generoso, mas não perdulário que abrace a prodigalidade excessiva, sufocando as possibilidades de trabalho que despontam nos outros.
Doce, mas não tão doce que atinja a dúbia melifluidade, incapaz de assumir determinados compromissos na hora da decisão.
Justo, mas não implacável, em nome da justiça, impedindo a recuperação dos que caem e sofrem.
Claro, mas não desabrido, dando a ideia de eleger-se em fiscal de consciências alheias.
Franco, mas não insolente, ferindo os outros.
Paciente, mas não irresponsável, adotando negligência em nome da gentileza.
Tolerante, mas não indiferente, aplaudindo o erro deliberado em benefício da sombra.
Calmo, mas não tão sossegado que se afogue em preguiça.
Confiante, mas não fanático que se abstenha do raciocínio.
Persistente, mas não teimoso, viciando-se em rebelar-se.
Diligente, mas não precipitado, destruindo a si próprio.
“Conhece-te a ti mesmo” — diz a filosofia, e para conhecer a nós mesmos, é necessário escolher atitude e posição de equilíbrio, seja na emotividade ou no pensamento, na palavra ou na ação, porque, efetivamente, o equilíbrio nunca é demais.

André Luiz (Waldo Vieira)
(De “Opinião Espírita”, de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira, pelos espíritos Emmanuel e André Luiz)
MOMENTO DE REFLEXÃO: EU ESTOU CERTO

Por que queremos sempre ser os donos da verdade?
Por que nossas ideias precisam sempre prevalecer?
Será que precisamos vencer todas as discussões que travamos?
Dale Carnegie, escritor e orador americano, autor do best seller: Como fazer amigos e influenciar pessoas, narra uma experiência particular muito rica.
Conta ele:
Certa noite, estava num banquete dado em honra a um homem muito importante.
Durante esse banquete, um outro homem que estava sentado ao meu lado contou um caso que girava em torno da seguinte afirmativa: “Há uma Divindade que protege nossos objetivos, traçando-os como os desejamos.”
Ele mencionou que tal frase era da Bíblia.
Enganara-se. Eu sabia disso. Sabia, e com toda a certeza. Não podia haver a menor dúvida a respeito.
E assim, para conseguir um ar de importância e demonstrar minha superioridade, tornei-me um importuno e intrometido encarregando-me de corrigi-lo.
Acionou suas baterias. “Quê? De Shakespeare? Impossível! Absurdo! Essa frase era da Bíblia.” E ele conhecia.
O homem que narrava o caso estava sentado á minha direita, e o senhor Frank Gammond, meu velho amigo, à minha esquerda.
O Sr. Gammond havia dedicado anos ao estudo de Shakespeare. Assim, o narrador e eu concordamos em submeter a questão ao Sr. Gammond.
Este escutou, cutucou-me por baixo da mesa e disse: “Dale, você está errado. O cavalheiro tem razão, a frase é da Bíblia.”
De volta para casa, disse ao Sr. Gammond: “Frank, eu sei que a frase é de Shakespeare.”
“Sim, naturalmente”, respondeu. “Hamlet, ato V, cena 2. Mas nós éramos convidados numa ocasião festiva, meu caro Dale.
Por que provar a um homem que ele estava errado? Isso iria fazer com que ele gostasse de você? Por que não evitar que ele ficasse envergonhado?
Não pediu sua opinião. Não a queria. Por que discutir com ele? Evite sempre um ângulo agudo.”
O homem que me disse isso ensinou-me uma lição inesquecível. Eu não só tinha embaraçado aquele contador de estórias, como também o meu amigo.
Teria sido muito melhor se eu não tivesse sido argumentativo.
* * *

A necessidade de sermos aceitos num grupo, de mostrar o que sabemos, muitas vezes nos coloca em situações desagradáveis.
Somos descorteses e inconvenientes, querendo provar um ponto de vista com veemência, apenas para que todos percebam como eu estava certo.
Será que o mais importante nessas conversas é estar certo ou ser polido, fraterno com a outra pessoa?
Por que nossas ideias precisam sempre prevalecer?
Eis o orgulho disfarçado de sapiência, de eloquência, esquecendo que o amor nos faz querer ajudar o outro, em toda oportunidade, e nunca desmerecê-lo.
Pensemos sobre isso, e nas conversações lembremos de dar espaço ao outro, de procurar exaltar as qualidades do próximo, sendo polidos e amáveis em toda oportunidade.
A caridade tem mais nuances do que se pode imaginar...
Redação do Momento Espírita com base no cap. I, pt. III, do livro
Como fazer amigos e influenciar pessoas, de Dale Carnegie,
ed. Companhia Editora Nacional.
FENÔMENOS E BENÇÃOS
Examina a tua convicção começante.
Se ela nasceu de fenômenos que te impressionaram a mente ou de benefícios que recolheste, agradece o concurso daqueles que te moveram à luz, mas não permaneças indefinidamente na ofuscação que te imobiliza no louvor admirativo, qual se te demorasse sob o efeito de longa hipnose.
A natureza, em todas as plagas do Universo, é conjunto de fenômenos e bênçãos que nos desafiam o poder do estudo e a capacidade de gratidão.
O Sol é um espetáculo constante da Inteligência Divina, ante os olhos da Humanidade Terrestre que, muito de longe, se lembra disso.
A fonte é uma ocorrência de materialização das mais belas, sustentando o hálito das criaturas por saciar-lhes a sede, sem que isso habitualmente as comova.
Emprega-te a compreender e servir.
Entrega os enigmas do Planeta aos cuidados da ciência que os deslindará, na hora precisa, e medita no fenômeno de tua própria individualidade.
Meçamos a nossa pequenez ante a grandeza da vida.
Vejamo-nos quais somos.
Não exagerar as nossas possíveis qualidades, mas, valorizar o tempo e desenvolvê-las. Não esmorecer, à frente dos nossos defeitos, mas, subjugá-los com paciência, diminuindo-lhes a força cada vez mais, até que possamos suprimi-los, por fim.
Imprescindível não esquecer que todo fenômeno é passível de dúvida, como recurso mutável e periférico.
Somente o espírito amealha valores imperecíveis.
Pelo Espírito Emmanuel - Do livro: No portal da Luz, Médium: Francisco Cândido Xavier.
O PROBLEMA DA FÉ
Alguns dias antes da prisão do Mestre, os discípulos, nas suas discussões naturais, comentavam o problema da fé, tentando, apressadamente, chegar a um consenso de entendimento.
Como será essa virtude? De que modo conservá-la-emos intacta no coração? - inquiria Levi, com atormentado pensamento.
Tenho a convicção de que somente o homem culto pode conhecer toda a extensão de seus benefícios.
Não tanto assim. - aventava Tiago, seu irmão.
Acredito que basta a nossa vontade, para que a confiança em Deus esteja viva em nós.
Mas a fé será virtude para os que apenas desejam? - perguntava um dos filhos de Zebedeu.
A um canto, como distante daqueles duelos da palavra, Jesus parecia meditar. Em dado instante, solicitado ao esclarecimento, respondeu com suavidade:
A fé pertence, sobretudo, aos que trabalham e confiam. Tê-la no coração é estar sempre pronto para Deus.
Não importam a saúde ou a enfermidade do corpo, não têm significação os infortúnios ou os sucessos felizes da vida material.
A alma fiel trabalha confiante nos desígnios do Pai, que pode dar os bens, retirá-los e restituí-los em tempo oportuno.
Caminha sempre com serenidade e amor, por todas as sendas pelas quais a mão generosa do Senhor a queira conduzir.
Mas, Mestre - redarguiu Levi, em respeitosa atitude – como discernir a vontade de Deus, naquilo que nos acontece?
Tenho observado grande número de criaturas criminosas que atribuem à Providência os seus feitos delituosos e uma legião de pessoas inertes que classificam a preguiça como fatalidade Divina.
Jesus acrescentou:
A vontade de Deus, além da que conhecemos através de Sua lei e de Seus profetas, através do conselho sábio e das inclinações naturais para o bem, é também a que Se manifesta, a cada instante da vida, misturando a alegria com as amarguras.
Concede a doçura ou a retira, para que a criatura possa colher a experiência luminosa no caminho mais espinhoso.
Ter fé, portanto, é ser fiel a Essa vontade, em todas as circunstâncias, executando o bem que Ela nos determina, e seguindo-Lhe o roteiro sagrado, nas menores sinuosidades da estrada que nos compete percorrer.
* * *
Você está sempre pronto para Deus? Reflita por alguns instantes.
Você já consegue compreender os desígnios Divinos, e vê-los como motrizes do amor na Terra?
Jesus deixa claro que a fé pertence, sobretudo, aos que trabalham e confiam.
Aos que fazem a sua parte, que cumprem seu papel no Universo, e ao mesmo tempo têm a certeza de que tudo queacontece será sempre para seu bem.
Aí está a confiança no Criador, nesta Inteligência Suprema do Cosmos.
Caminhar com serenidade é fundamental para o alcance da felicidade sonhada. Não importa o que nos aconteça, os desígnios do Pai sempre serão bons.
As ações dos homens podem ser infelizes, cruéis, mas estando todas elas supervisionadas pelo Amor de Deus, sempre nos alcançarão com o intuito maior de nos fazer crescer – seja pelo amor, ou pelo sofrer.
Trabalhemos e confiemos!
Redação do Momento Espírita com base no cap. 28, do livro
Boa nova, pelo Espírito Humberto de Campos, psicografia
de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
MOMENTO DE REFLEXÃO: É PROIBIDO CHORAR?
Quando uma dor muito grande chega aos corações dos que se afirmam cristãos e, em especial, dos espíritas, ela se extravasa pelos olhos, em gotas de pranto.
Nessa hora, é muito comum os adeptos da mesma filosofia, amigos, parentes se mostrarem admirados ante as lágrimas vertidas e formularem questões como:
Por que você está chorando? Você não é espírita? Onde está a sua fé?
E os que choram, já com a alma despedaçada, pelo evento triste pelo qual passam, ainda devem administrar essas atitudes que ferem a sensibilidade como lâmina afiada.
Então, esses companheiros sofridos, que aguardavam um ombro amigo para chorar, um aperto de mão, um abraço, passam a sofrer em silêncio.
Choram por dentro. Porque por fora lhes foi vetado, por censuras tolas e inconsequentes.
* * *
Quem disse que não se pode chorar ante um ser amado que parte para a pátria verdadeira?
Quem disse que não se pode verter lágrimas quando a carência bate à porta, nos braços do desemprego; quando o filho se envolve com drogas; quando a ingratidão chega, com seu punhal cruel?
Para os que elegemos como Modelo e Guia o Mestre Jesus e nos preocupamos em conhecer a Sua biografia, encontramos nos Evangelhos informações preciosas a respeito da dor e da lágrima.
Ao chegar a Betânia e ter a notícia da morte de Lázaro, ante as interrogações que lhe dirige Maria, a irmã de Lázaro, Jesus Se senta sobre uma pedra e chora.
Por que teria chorado? Com certeza não pelo amigo que sabia não estar morto, somente em estado letárgico. Contudo, deixou que as lágrimas corressem livres.
Talvez tenha chorado pela incompreensão das pessoas a respeito de quem Ele era, dos objetivos da vida e da certeza da vida imortal.
Quando Madalena adentra a sala do banquete, em casa de um certo Simão, e derrama as lágrimas da sua dor, do seu remorso, misturadas às da alegria por ter encontrado o amor que buscava há tanto tempo, Jesus não a repreende.
Antes, ensina ao anfitrião: Simão, entrei em tua casa e não me deste água para os pés. Ela, porém, os banhou com suas lágrimas e os enxugou com seus cabelos.
No trajeto doloroso ao Gólgota, ao Se deparar com as mulheres de Jerusalém, que choram a morte do justo, do ser que lhes abençoou os filhos tantas vezes, Jesus Se detém.
Não as recrimina por estarem a chorar. Antes lhes diz que não devem chorar por Ele, que Se encaminha para a glorificação na cruz, mas por elas mesmas e por seus filhos.
Vê-se, portanto, que o Modelo e Guia da Humanidade jamais falou contra as lágrimas da dor ou do arrependimento.
Assim, justo é que se chore quando a alma se veste de luto, quando se envolve no manto da dor.
O fato de ser cristão ou de ser espírita-cristão não nos transforma em criaturas insensíveis. Ao contrário, aprende-se a sentir a dor alheia inclusive.
O que não é coerente é o desespero, a lástima, a queixa.
Mas, lágrimas? Por que não, se elas traduzem o estado d´alma em lamento?
Por que não, se o próprio Cristo chorou! Ele, o ser perfeito.
Pensemos nisso e sejamos mais autênticos e sensatos, com ponderações bem ajustadas sobre a dor alheia, que nos merece, ao demais, todo respeito.
Afinal, foi Jesus que nos lecionou: Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
MOMENTOS DE REFLEXÃO: SACUDI O PÓ
Conforme consta do Evangelho segundo Lucas, em dado momento Jesus enviou Seus discípulos para pregar e curar.
Dentre as exortações, orientou como deveriam se comportar, caso eles e suas ideias não fossem acolhidos em algum lugar.
Nessa hipótese, os discípulos deveriam se retirar e sacudir o pó de seus pés.
Há quem veja nessa forte expressão um anátema lançado contra os descrentes.
Contudo, isso destoa do conjunto da mensagem do Cristo.
Jesus ensinou e exemplificou a compaixão e não fugiu do contato com os equivocados do Mundo.
Afirmou mesmo que os sãos não necessitam de remédio.
Uma coerente interpretação da exortação é no sentido de que os discípulos não deveriam conservar qualquer rancor.
Ao se despedir de quem não os havia aceitado e compreendido, deveriam seguir de alma leve.
Bater o pó dos pés equivaleria a se livrar de todo traço de impureza, no sentir e no pensar.
Trata-se de uma lição preciosa, cuja aplicação permite permanecer em paz em face da incompreensão.
É comum a criatura idealista desejar partilhar seus sonhos e projetos de um mundo melhor.
Ela se toma de natural tristeza quando não é compreendida.
Esse sentimento é ainda mais forte quando são seus amores que não a entendem.
Por exemplo, um pai rigorosamente honesto que não consegue convencer os próprios filhos a lhe seguirem os exemplos.
Uma esposa tomada do ideal da caridade que encontra resistência no próprio esposo, quanto a seus atos generosos.
Um professor apaixonado pelo saber que depara com alunos preguiçosos.
Nessas experiências decepcionantes, é preciso sacudir o pó dos pés.
Compreender que a liberdade é uma lei da vida e não esperar dos outros o que ainda não podem ou não querem dar.
A construção de um mundo melhor não se faz sem sacrifícios.
Quem esposa o ideal de um padrão ético superior é um homem do amanhã.
Ele vive hoje o que a maioria viverá mais tarde.
Sua função é a de um semeador do bem.
Com seu exemplo, demonstra a possibilidade de ser honrado e generoso.
Com suas palavras, exorta os que o rodeiam a imitá-lo.
Mas não pode impor suas ideias.
Cada alma amadurece a seu tempo para as grandes verdades da vida.
Perante incompreensões, resta a tranquilidade da consciência pelo dever bem cumprido.
E também a certeza de que, mais cedo ou mais tarde, as sementes do bem produzirão saborosos frutos.
Compete a cada homem colaborar para que o mundo se aprimore e os costumes se purifiquem.
Entretanto, o resultado de seus esforços repousa nas mãos de Deus.
Com o inesgotável recurso do tempo, Ele assegura que, no momento adequado, o bem se torne pujante, no íntimo de cada ser.
Pense nisso.
A PORTA ESTREITA

"Porfiai por entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão." - Jesus. (LUCAS, 13:24.)
Antes da reencarnação necessária ao progresso, a alma estima na "porta estreita" a sua oportunidade gloriosa nos círculos carnais. Reconhece a necessidade do sofrimento purificador. Anseia pelo sacrifício que redime. Exalta o obstáculo que ensina. Compreende a dificuldade que enriquece a mente e não pede outra coisa que não seja a lição, nem espera senão a luz do entendimento que a elevará nos caminhos infinitos da vida. Obtém o vaso frágil de carne, em que se mergulha para o serviço de retificação e aperfeiçoamento. Reconquistando, porém, a oportunidade da existência terrestre, volta a procurar as "portas largas" por onde transitam as multidões. Fugindo à dificuldade, empenha-se pelo menor esforço. Temendo o sacrifício, exige a vantagem pessoal. Longe de servir aos semelhantes, reclama os serviços dos outros para si. E, no sono doentio do passado, atravessa os campos de evolução, sem algo realizar de útil, menosprezando os compromissos assumidos. Em geral, quase todos os homens somente acordam quando a enfermidade lhes requisita o corpo às transformações da morte. "Ah! se fosse possível voltar!..." — pensam todos. Com que aflição acariciam o desejo de tornar a viver no mundo, a fim de aprenderem a humildade, a paciência e a fé!... com que transporte de júbilo se devotariam então à felicidade dos outros! ... Mas... é tarde. Rogaram a "porta estreita" e receberam-na, entretanto, recuaram no instante do serviço justo. E porque se acomodaram muito bem nas "portas largas", volvem a integrar as fileiras ansiosas daqueles que procuram entrar, de novo, e não conseguem.

(De “Vinha de Luz”, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A VIDA DE PAI TÁ DIFICIL


Vida de pai está cada vez mais difícil. Uma simples conversa com o filho pequeno pode gerar perplexidade.
O diálogo de João Pedro com seu filho Wilkson, de 10 anos, pode servir como prova desse fosso entre as gerações.
- Que você vai ser quando crescer, filho?- Presidente da República, pai.
- Puxa, filho, que legal. Mas por quê?
- Pra não precisar estudar..
- Não, filho, não é bem assim. Precisa estudar muito.
- Então quero ser vice-presidente.
- Vice, filho? Por quê?
- Pra não precisar estudar. O José de Alencar também só foi até a quinta série primária. Já posso parar.
- Não é assim, filho. Ele trabalhou muito e aprendeu.
- Pai, todo mundo que se dá bem não estudou: o presidente, o vice, a Xuxa, o Ronaldo, o Zeca Pagodinho...
- É que eles têm um talento...
- Ah, entendi, estudar é para quem não tem talento?
- Não, filho, pelo amor de Deus. Artista é diferente.
- O presidente e o vice não são artistas.
- Não, quer dizer, o presidente, de certo modo, até é.
- Se eu estudar, vou ganhar mais do que o Kaká?
- Menos.
- Ah, é? Então quero ir já para a escolinha.
- Você já está numa boa escola, filho..
- Quero ir pra escolinha de futebol.
- Não, filho, você precisa estudar muito. A escola abre caminhos para as pessoas. Pode-se viver dignamente.
- Acho que vou querer ser corrupto.
- Meu Deus, filho, não diga isso nem de brincadeira.
- Na TV disseram que ninguém se dá mal por causa da corrupção e que tudo sempre termina em pizza. Adoro pizza.
Quando for corrupto, pedirei só de quatro queijos.
- Ser corrupto é muito feio, meu filho.
- Ué, pai, se é feio assim, por que Brasília está cheia deles e quase todos conseguem ser reeleitos?
- É complicado de explicar, Wilk.. Mas isso vai mudar.
- Quero ser corrupto e praticar nepotismo.
- Cale a boca, filho, de onde tira essas barbaridades?
- É só olhar televisão, pai. O Sarney pratica nepotismo e é presidente do Senado. Ninguém pode mexer com ele.
- Mas você sabe o que é nepotismo, filho?
- Sei. É empregar os parentes da gente.
- E você quer fazer isso?
- Claro. Assim ia acabar com os vagabundos da família.
- Filho, você precisa ter bons valores. Pense numa profissão, numa coisa honesta e que seja respeitada. Não quer ser médico,
dentista ou, sei lá, engenheiro?
- Não. De jeito nenhum. Tô fora, pai!
- Mas por que, filho?
- Eles nunca vão no Faustão.
- Isso não tem importância, filho.. Que tal bombeiro?
- Vou querer ser astronauta ou jornalista.
- Hummm... Jornalista? Por que mesmo, filho?
- Não precisa mais ter diploma pra ser jornalista.
- Ah, não, outra vez. Que tal ser empresário?
- Empresário? Maneiro, pai. Tô nessa. Vou vender jogador de futebol. Se ganha muito e não precisa estudar. Legal!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Em nome dos direitos humanos


Ela era uma mulher pobre e analfabeta, num país onde as mulheres não têm direitos.
Tratadas como moeda de troca ou compensação de qualquer prejuízo, elas são negociadas pelos pais.
Podem ser entregues ainda crianças para casamentos arranjados, que objetivam acalmar ânimos exaltados, em desacertos tribais.
Não podem escolher o homem com quem se desejam casar e, se afrontarem tal regra, pagam com a vida a desonra que atraem para a própria família.
Mukhtar vivia em sua aldeia e era respeitada porque, embora analfabeta, decorara o Corão e o ensinava às crianças, de forma gratuita.
Também auxiliava a renda familiar ensinando bordados a outras mulheres.
Cedo aprendera que no Punjab a mulher não tem o direito de escolhas ou de sonhos.
Um dia, ela foi levada até à tribo vizinha, considerada de casta superior, por seu pai e seu tio, a fim de pedir perdão, em nome da família.
É que seu irmão, de apenas 12 anos, fora acusado de ter falado com uma jovem daquela tribo, desonrando-a.
O que se seguiu foi que o Conselho da tribo decidiu que Mukhtar deveria, a titulo de reparação, ser entregue aos homens do clã ofendido.
Ela foi agredida sexualmente por vários deles. Se nos primeiros dias após o ocorrido, ela desejou a morte, na sequência, resolveu lutar pelos seus direitos.
A atitude corajosa daquela jovem ferida e humilhada ocasionou um início de revolução quanto à situação da mulher em seu país.
Seu caso ganhou o noticiário internacional e ela foi convidada a se fazer presente em conferências, em vários lugares do Mundo.
Com risco de sua própria vida e da de seus familiares, Mukhtar lutou por justiça.
Mas não somente para si. Para todas as mulheres que todos os dias têm seus direitos usurpados, feridos.
E, como reconheceu que houve muitos entraves no desenrolar do seu processo judicial, por ela não saber ler, nem escrever, tomou uma séria decisão.
Fundou uma escola para meninas. Com recursos do Estado e de outros países, ela conseguiu.
Se para construir a escola, ela teve o apoio internacional, para conseguir convencer os pais das meninas a deixá-las estudar, foi luta mais árdua.
Foi de porta em porta e, com o tempo, mais de duas centenas de meninas passaram a frequentar a escola.
Para assegurar a frequência, ela estabeleceu um prêmio por assiduidade.
Um prêmio que interessava às famílias: uma cabra para as meninas, uma bicicleta para os meninos.
Assegurar um futuro diferente para aquelas garotas, permitindo-lhes ter acesso ao conhecimento das leis, de seus direitos é o objetivo pelo qual trabalha.
Passou a ser conhecida, em seu país, como a grande irmã que deve ser respeitada, Mukhtar Mai.
Ela ainda sangra em sua alma ao recordar os anos de luta que teve que enfrentar, as calúnias que foram levantadas contra si.
Mas olha confiante o futuro, na certeza de que, se puder evitar que aconteça o que lhe aconteceu a outras meninas, adolescentes e mulheres adultas, terá valido a pena.
Mukhtar Mai, uma mulher de coragem lutando por direitos humanos.
Uma bandeira de estoicismo e bravura, que transformou a própria dor em luta pelos direitos das mulheres.


Redação do Momento Espírita com base no livro Desonrada, de Mukhtar Mai, ed. BestSeller
A felicidade e o trabalho


Os Espíritos ensinam que completa felicidade é apanágio da perfeição espiritual.
Enquanto o homem possuir vícios e fissuras morais, ele sofrerá.
A identificação exclusiva com as coisas materiais causa sofrimento.
Tudo o que é material é transitório.
Quem localiza sua fonte de satisfação no que dependa apenas do elemento material está fadado a perdê-la.
Ao final da existência terrena, restam somente as conquistas morais e intelectuais.
Tais conquistas correspondem ao tesouro que nenhum ladrão consegue roubar e que as traças e a ferrugem não atingem.
A perfeição espiritual não se cinge à conquista de virtudes morais.
Ela envolve também o burilar do intelecto.
A razão e o sentimento burilados e purificados constituem as duas asas que conduzem o Espírito à plenitude.
Importa, pois, dedicar-se ao cultivo de ambos.
A felicidade é o sonho de todo homem.
Pergunte-se a qualquer pessoa o que deseja e ela certamente afirmará que quer ser feliz.
A busca de plenitude, de conforto e de paz têm conduzido a raça humana ao longo das eras.
A própria fragilidade da vida material desafia o intelecto.
Na busca de preservá-la e de vencer os elementos da natureza, os homens desenvolvem suas faculdades intelectuais.
Com o tempo, esse intelecto desenvolvido volta-se para questões mais transcendentes.
Surgem reflexões sobre a razão e a finalidade da vida.
Indaga-se o porquê de tantos sofrimentos que envolvem a vida humana.
O Espiritismo responde tais questionamentos.
Ele ensina que os obstáculos e os infortúnios destinam-se a desenvolver a sensibilidade e o intelecto humanos.
A igualdade em face da dor, da doença e da morte mostra o quanto todos são parecidos e devem ser solidários.
Ricos e pobres, belos e feios, todos se submetem aos imperativos da natureza.
É difícil permanecer insensível em face de uma dor que já se experimentou.
À medida que a Humanidade evolui, as dores se tornam menos atrozes.
Por conta da evolução intelectual, medicamentos e tratamentos sofisticados são descobertos.
Tudo se encadeia no Plano Divino.
O progresso intelectual dá-se de modo quase automático, pelo natural desejo que os homens têm de se furtar a dores e embaraços.
O progresso moral secunda o intelectual, mas demanda uma sensibilidade e um esforço a mais para operar-se.
Ele pressupõe maturidade bastante para compreender a vida a partir de um patamar mais elevado.
O estágio atual da Humanidade já possibilita compreender que conquistas materiais não garantem a felicidade.
Embora a evolução científica e tecnológica, os homens persistem angustiados e carentes de paz.
Para ser feliz, é necessário vencer velhos vícios, que causam grande tormento.
Inveja, ciúme, egoísmo, ganância e sensualidade desequilibrada são exemplos de fissuras morais que infernizam quem as possui.
O homem realmente decidido a ser feliz precisa dedicar-se a combater seus vícios.
O intelecto desenvolvido auxilia-o a identificar os seus problemas morais.
Basta pensar quais de suas características lhe tiram a paz e não são elogiáveis no próximo.
Identificados os problemas, é necessário trabalhar para combatê-los.
A criatura madura sabe que não existe resultado sem trabalho, nem recompensa sem esforço.
Ninguém se transformará em anjo por um golpe de sorte.
Impõe-se a aplicação de uma firme vontade no burilamento do próprio caráter.
A plena felicidade pressupõe a perfeição espiritual, mas esta é fruto do trabalho.

Pense nisso.
Redação do Momento Espírita.
Em 07.01.2010.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

REFLEXÃO


Na cidade de Joinville houve um concurso de redação na rede municipal de ensino
O título recomendado pela professora foi: 'Dai pão a quem tem fome'
Incrível, mas o primeiro lugar foi conquistado por uma menina de apenas 14 anos de idade.
E ela se inspirou exatamente na letra de nosso Hino Nacional para redigir um texto, que demonstra que os brasileiros verde amarelos precisam perceber o verdadeiro sentido de patriotismo. Leiam o que escreveu essa jovem É uma demonstração pura de amor à Pátria e uma lição a tantos brasileiros que já não sabem mais o que é este sentimento cívil.

"Certa noite, ao entrar em minha sala de aula, vi num mapa-múndi, o nosso Brasil chorar: O que houve, meu Brasil brasileiro? Perguntei-lhe!
E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e
Verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas: Estou sofrendo... Vejam o que estão fazendo comigo...
Antes, os meus bosques tinham mais flores e meus seios mais amores...
Meu povo era heróico e os seus brados retumbantes.
O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante...
Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes?
Eu era a Pátria amada, idolatrada... Havia paz no futuro e glórias no passado... Nenhum filho meu fugia à luta...
Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil...
Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula...
Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim.
Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado
Pensei... Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes?
Pensei mais... Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz?
Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo como uma criança dormindo em seu berço esplêndido...