O EVANGELHO NO LAR
Proteja o seu lar e faça dele um ponto de luz no seu bairro, com o Evangelho no Lar e no Coração.
FINALIDADE E IMPORTÂNCIA.
Estudar o Evangelho de Jesus possibilita compreender os ensinamentos cristãos, cuja prática nos conduz ao aprimoramento moral.
Criar em todos os lares o hábito de se reunir em familia, para despertar e acentuar nos familiares o sentimento de fraternidade.
Pelo momento de paz que o Evangelho proporciona ao Lar, pela união das criaturas, propiciando, a cada uma, vivência tranquila e equilibrada.
Higienizar o Lar por pensamentos e sentimentos elevafos e favorecer a influência dos mensageiros do Bem.
Facilitar no Lar e fora dele o amparo necessário diante das dificuldades materiais e espirituais, mantendo operantes os princípios de vigilância e da oração.
Elevar o padrão vibratório dos componentes do Lar e contribuir com o Plano Espiritual para a obtenção de um mundo melhor.
Tornar o Evangelho conhecido, compreendido, sentido e exemplificado em todos os ambientes.
Paz no lar, Paz na Humanidade
"Onde quer que se encontrem duas ou três pessoas reunidas em meu nome, eu com elas estarei". - Jesus (Mateus, 18:20)
O QUE É O EVANGELHO NO LAR?
Trata-se de um encontro semanal, previamente marcado, com o objetivo de reunir a família em torno dos ensinamentos evangélicos, à luz do Espiritismo, e sob a assistência dos Benfeitores Espirituais.
PARTICIPANTES:
*Todas as pessoas do lar, inclusive as crianças.
ROTEIRO DA REUNIÃO:
a) leitura, sem comentários, de uma página de um livro (por exemplo, Pão Nosso, Fonte Viva, entre outros);
b) prece inicial;
c) leitura e comentários de um tópico de O Evangelho segundo o Espiritismo, estudado de forma seqüêncial;
d) prece de encerramento.
RECOMENDAÇÕES:
O tempo da Reunião deve ser, no máximo, de uma hora;
Evitar a manifestação mediúnica de Espíritos;
Colocar água para ser beneficiada pelos Protetores Espirituais e, após, repartida entre os participantes;
A presença de visita não deve ser motivo para suprimir a Reunião.
Culto Cristão no Lar -Emmanuel.
O culto do Evangelho no lar não é uma inovação. É uma necessidade em toda parte onde o Cristianismo lance raízes de aperfeiçoamento e sublimação. A Boa-Nova seguiu da Manjedoura para a praças públicas e avançou da casa humilde de Simão Pedro para a glorificação no Pentecostes. A palavra do Senhor soou, primeiramente, sob o teto simples de Nazaré e, certo, se fará ouvir, de novo, por nosso intermédio, antes de tudo, no círculo dos nossos familiares e afeiçoados, com os quais devemos atender às obrigações que nos competem no tempo. Quando o ensinamento do Mestre vibre entre as quatro paredes de um templo doméstico, os pequeninos sacrifícios tecem a felicidade comum.A observação impensada é ouvida sem revolta.A calúnia é isolada no algodão do silêncio.A enfermidade é recebida com calma.O erro alheio encontra compaixão.A maldade não encontra brechas para insinuar-se.E aí, dentro desse paraíso que alguns já estão edificando, a benefício deles e dos outros, o estímulo é um cântico de solidariedade incessante, a bondade é uma fonte inexaurível de paz e entendimento, a gentileza é inspiração de todas as horas, o sorriso é a sombra de cada um e a palavra permanece revestida de luz, vinculada ao amor que o Amigo Celeste nos legou.Somente depois da experiência evangélica do lar, o coração está realmente habitado para distribuir o pão divino da Boa-Nova, junto da multidão, embora devamos o esclarecimento amigo e o conselho santificante aos companheiros da romagem humana, em todas as circunstâncias.Não olvidemos, assim, os impositivos da aplicação com o Cristo, no santuário familiar, onde nos cabe o exemplo de paciência, compreensão, fraternidade, serviço, fé e bom ânimo, sob o reinado legítimo do amor, porque, estudando a Palavra do Céu em quatro Evangelhos, que constituem o Testamento da Luz, somos, cada um de nós, o quinto Evangelho inacabado, mas vivo e atuante, que estamos escrevendo com os próprios testemunhos, a fim de que a nossa vida seja uma revelação de Jesus, aberta ao olhar e à apreciação de todos, sem necessidade de utilizarmos muitas palavras na advertência ou na pregação.
"Quando o Evangelho penetra no Lar, o coração abre mais facilmente a porta do Mestre Divino." - EmmanuelXAVIER, Francisco Cândido. Luz no Lar. Por diversos Espíritos. 8. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1997. Cap. 1, p. 11-12.
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