AULA:Projeto Alimentação
OBJETIVOS:
Distinguir ações certas e erradas, em relação ao cultivo de alimentos, que vêem a
prejudicar ou favorecer as pessoas.
Compreender o sistema alimentar e como se disponibiliza o alimento para as pessoas.
Reconhecer e valorizar uma alimentação saudável.
Conscientizar-se de que o uso correto da terra e o reaproveitamento
Distinguir ações certas e erradas, em relação ao cultivo de alimentos, que vêem a
prejudicar ou favorecer as pessoas.
Compreender o sistema alimentar e como se disponibiliza o alimento para as pessoas.
Reconhecer e valorizar uma alimentação saudável.
Conscientizar-se de que o uso correto da terra e o reaproveitamento
CONTEÚDO CENTRAL:
Linguagem e Artes: Interpretação de texto
Geografia: As etapas que constituem o sistema alimentar, desde o plantio até a volta do alimento para nossa mesa.
Ciências: Pirâmide alimentar
A REVOLTA DAS CENOURAS
(Maria Hilda de J. Alão).
Havia um homem que tinha uma horta grande com plantação de
cenoura, beterraba e pepino. Todo santo dia o homem, cujo nome era João, cuidava dos legumes retirando as ervas daninhas e regando para que eles não sentissem sede. Outras vezes ele cavava a terra, ao redor das plantas, e colocava adubo químico para fertilizar as raízes fazendo nascerem cenouras, beterrabas e pepinos fortes e bonitos. Quando descobria insetos que podiam prejudicar o desenvolvimento da plantação, ele borrifava inseticida para acabar
com os bichinhos. Os vizinhos comentavam sobre o agrotóxico que João colocava na horta e ele se defendia dizendo que se não fizesse isso, a praga acabava com tudo.
Foi num dia muito quente, após terminar o seu trabalho na área das
cenouras, que ele parou para comer e descansar um pouco antes de continuar. Almoçou planejando o serviço que faria nas áreas das beterrabas e dos pepinos. Guardou a marmita na sacola e foi se deitar sob uma árvore frondosa. Adormeceu e sonhou. Sonhou que havia uma movimentação estranha na horta e ele foi, de mansinho, ver o que estava acontecendo. Ficou de boca aberta quando viu as cenouras, todas em pé, com um avental xadrez vermelho e
branco amarrado na cintura, tendo cada uma, como braços, um galhinho verde de cada lado.
Elas agitavam os bracinhos e diziam alguma coisa que ele não entendia.
As beterrabas, mais baixinhas e gordinhas, trajavam uma saia de
listras verdes e brancas e também tinha galhinhos, um de cada lado. Elas batiam palmas fazendo ritmo ao que diziam as cenouras. Os pepinos, mais altos e mais gordos, vestindo macacões amarelos com alças e um grande bolso na frente, também agitavam os braços. Eles colocavam os dedinhos na boca e assoviavam alto fazendo coro com as vozes das suas amigas. João chegou mais perto e pôde ouvir:
- Abaixo o lixo químico! Queremos tratamento natural! – Diziam as
cenouras revoltadíssimas.
De repente uma das cenouras apontou:
- Olha ele ali, gente! E todos correram na direção de João que, em
poucos minutos, se viu cercado por cenouras, beterrabas e pepinos.
- O que é que está acontecendo aqui? Vocês deviam estar nas suas
covas crescendo para serem colhidos. – Disse João nervoso. – Vocês são legumes, não são gente.
- Atchim...! Hoje é o nosso dia de protesto. Protesto contra o
envenenamento dos alimentos. – Disse uma cenoura espirrando depois de uma pulverização de inseticida.
- Eu não faço isso. – Disse o homem.
- Não! Por acaso este adubo que você põe nas nossas raízes é o quê? E
o pesticida que espalha sobre nós é, por acaso, perfume para deixar nossas folhas cheirosas?
-Perguntou um pepino alto e muito forte.
- Eu faço isso para o bem de todos... – Respondeu João preocupado.
- Cof, cof, cof... Para o nosso bem! Além de nós, você envenena
indiretamente as pessoas. Elas nos comem e..., coitadas... cof, cof...! – Disse, tossindo, uma beterraba limpando o narizinho na barra da sainha.
- Qual a solução? Como posso plantar sem usar esses produtos?
- Perguntou João.
- Já ouviu falar em produto orgânico? Procure conhecer os métodos
naturais... ai..ai...– disse um pepino amarelo de dor de barriga por causa do adubo químico.
Neste momento o homem acordou e na sua cabeça ainda ecoava a
palavra “orgânico”. No dia seguinte ele foi falar com o pessoal da Cooperativa agrícola da sua cidade. Queria muito saber sobre o assunto. Um técnico foi visitar a horta de João e passou para ele todas as instruções para implantar o sistema orgânico de plantio. Quando os dois saíram, ouviu-se um assovio vindo lá do canto onde estavam plantados os pepinos:
- Fiiiiiiiii... meninas, agora a coisa muda! Não seremos mais
envenenados.
- Graças a nós. – disseram todas as cenouras numa única voz.
E todos terminaram rindo muito. Rindo de felicidade por saber que
ainda tem gente que pensa mais no semelhante do que no dinheiro.
cenoura, beterraba e pepino. Todo santo dia o homem, cujo nome era João, cuidava dos legumes retirando as ervas daninhas e regando para que eles não sentissem sede. Outras vezes ele cavava a terra, ao redor das plantas, e colocava adubo químico para fertilizar as raízes fazendo nascerem cenouras, beterrabas e pepinos fortes e bonitos. Quando descobria insetos que podiam prejudicar o desenvolvimento da plantação, ele borrifava inseticida para acabar
com os bichinhos. Os vizinhos comentavam sobre o agrotóxico que João colocava na horta e ele se defendia dizendo que se não fizesse isso, a praga acabava com tudo.
Foi num dia muito quente, após terminar o seu trabalho na área das
cenouras, que ele parou para comer e descansar um pouco antes de continuar. Almoçou planejando o serviço que faria nas áreas das beterrabas e dos pepinos. Guardou a marmita na sacola e foi se deitar sob uma árvore frondosa. Adormeceu e sonhou. Sonhou que havia uma movimentação estranha na horta e ele foi, de mansinho, ver o que estava acontecendo. Ficou de boca aberta quando viu as cenouras, todas em pé, com um avental xadrez vermelho e
branco amarrado na cintura, tendo cada uma, como braços, um galhinho verde de cada lado.
Elas agitavam os bracinhos e diziam alguma coisa que ele não entendia.
As beterrabas, mais baixinhas e gordinhas, trajavam uma saia de
listras verdes e brancas e também tinha galhinhos, um de cada lado. Elas batiam palmas fazendo ritmo ao que diziam as cenouras. Os pepinos, mais altos e mais gordos, vestindo macacões amarelos com alças e um grande bolso na frente, também agitavam os braços. Eles colocavam os dedinhos na boca e assoviavam alto fazendo coro com as vozes das suas amigas. João chegou mais perto e pôde ouvir:
- Abaixo o lixo químico! Queremos tratamento natural! – Diziam as
cenouras revoltadíssimas.
De repente uma das cenouras apontou:
- Olha ele ali, gente! E todos correram na direção de João que, em
poucos minutos, se viu cercado por cenouras, beterrabas e pepinos.
- O que é que está acontecendo aqui? Vocês deviam estar nas suas
covas crescendo para serem colhidos. – Disse João nervoso. – Vocês são legumes, não são gente.
- Atchim...! Hoje é o nosso dia de protesto. Protesto contra o
envenenamento dos alimentos. – Disse uma cenoura espirrando depois de uma pulverização de inseticida.
- Eu não faço isso. – Disse o homem.
- Não! Por acaso este adubo que você põe nas nossas raízes é o quê? E
o pesticida que espalha sobre nós é, por acaso, perfume para deixar nossas folhas cheirosas?
-Perguntou um pepino alto e muito forte.
- Eu faço isso para o bem de todos... – Respondeu João preocupado.
- Cof, cof, cof... Para o nosso bem! Além de nós, você envenena
indiretamente as pessoas. Elas nos comem e..., coitadas... cof, cof...! – Disse, tossindo, uma beterraba limpando o narizinho na barra da sainha.
- Qual a solução? Como posso plantar sem usar esses produtos?
- Perguntou João.
- Já ouviu falar em produto orgânico? Procure conhecer os métodos
naturais... ai..ai...– disse um pepino amarelo de dor de barriga por causa do adubo químico.
Neste momento o homem acordou e na sua cabeça ainda ecoava a
palavra “orgânico”. No dia seguinte ele foi falar com o pessoal da Cooperativa agrícola da sua cidade. Queria muito saber sobre o assunto. Um técnico foi visitar a horta de João e passou para ele todas as instruções para implantar o sistema orgânico de plantio. Quando os dois saíram, ouviu-se um assovio vindo lá do canto onde estavam plantados os pepinos:
- Fiiiiiiiii... meninas, agora a coisa muda! Não seremos mais
envenenados.
- Graças a nós. – disseram todas as cenouras numa única voz.
E todos terminaram rindo muito. Rindo de felicidade por saber que
ainda tem gente que pensa mais no semelhante do que no dinheiro.
Interpretação de texto:
1. O que são adubos químicos? Quais os males que trazem para nós e para a terra?
2. Para que servem os pesticidas, como afetam os seres humanos?
3. Responda o que você conhece sobre produtos orgânicos. Como são cultivados?
4. Quem pode orientar o produtor para se fazer uma plantação orgânica?
5. A maioria dos alimentos que consumimos provém de um sistema orgânico ou químico? Por que isso acontece?
2. Para que servem os pesticidas, como afetam os seres humanos?
3. Responda o que você conhece sobre produtos orgânicos. Como são cultivados?
4. Quem pode orientar o produtor para se fazer uma plantação orgânica?
5. A maioria dos alimentos que consumimos provém de um sistema orgânico ou químico? Por que isso acontece?
GEOGRAFIA
Por meio de contação sistematizada da história abaixo, mostraremos
as etapas do sistema alimentar, ou seja: preparar o plantio, cultivar, transportar os alimentos a plantação, processar, vender ou armazenar, preparar e comer os alimentos. Para isso usaremos a seguinte história:
as etapas do sistema alimentar, ou seja: preparar o plantio, cultivar, transportar os alimentos a plantação, processar, vender ou armazenar, preparar e comer os alimentos. Para isso usaremos a seguinte história:
A HISTÓRIA DO CAMPO DO MIGUEL
Os tomates crescem no campo.
O sol brilhava sobre os campos que rodeavam uma pequena casa de
madeira. A terra estava úmida por causa da chuva, e cheia de esterco dos animais. Miguel empurrava lentamente seu novo arado para frente e para trás, lavrando longas fileiras que pareciam pequenas montanhas na terra marrom escura. Muito feliz por suas «montanhazinhas» estarem tão retas e bem traçada plantou nelas pequeninas mudas de tomate, que havia cultivado das sementes. Passaram-se muitos dias e muitas noites. A chuva ia e vinha, e as plantas cresciam e se enchiam de folhas.
Miguel passeava para cima e para baixo pelas fileiras de tomateiros,
cuidando das plantas e pondo esterco para acrescentar nutrientes ao solo. Um dia, notou que nasciam pequenas flores entre as folhas verdes. Em pouco tempo havia tantas flores que pareciam estrelas no céu. De repente, como se fosse mágica, embaixo de cada uma dessas flores que pareciam estrelas apareceu um tomate pequeno, verde e redondo. Cada tomatinho crescia e crescia e mudava de cor com o passar dos dias. Um após o outro, passaram do verde
escuro para o amarelo, e rapidamente ficaram vermelhos alaranjados. Quando alguns tomatesficaram grandes e vermelhos, Miguel supôs que estavam macios e suculentos, e prontos para serem comidos. Percorreu cada uma das fileiras de cima a baixo e colheu todos os tomates que estavam maduros para que sua família pudesse comê-los naquele dia. Miguel levou para casa uma pequena cesta cheia de tomates. A mulher dele, Ana, ficou contente ao ver como os
tomates estavam grandes e vermelhos, e tinha certeza que estavam doces e gostosos. Lavou com todo cuidado cada um deles, para tirar a terra, e os cortou em pequenos pedaços para preparar um molho para o jantar.
Depois de muitos dias, toda a plantação havia adquirido a cor dos
tomates vermelhos brilhantes pendurados nas plantas verdes ao longo das fileiras compridas e bem traçadas. A maior parte dos tomates já estava pronta para ser colhida. Ana não poderia utilizar todos os tomates no jantar. Na manhã seguinte, Miguel e Ana foram bem cedo para a plantação com umas caixas grandes e rasas. Lentamente percorreram as fileiras da roça de
tomates, colhendo cuidadosamente os tomates e colocando-os nas caixas. Em pouco tempo, encheram a velha carroça que possuíam com as caixas de tomate. Depois de despedir-se da Ana, Miguel conduziu muito devagar a carroça na estrada poeirenta que levava à feira do vilarejo.
Os tomates chegam ao mercado do vilarejo.
A praça da feira estava cheia de gente que descarregava seus produtos
para vendê-los. Vestidos e jóias, cintos e sapatos, bem como pães e bolos feitos de manhã cedinho, estavam expostos em mesas e toalhas embaixo de sombrinhas coloridas. Os ovos, a carne e o queijo eram mantidos frescos embaixo de panos úmidos, e as frutas e hortaliças estavam dispostas em caixas cuidadosamente empilhadas umas sobre as outras.
Algumas pessoas, entre elas Miguel, descarregavam suas caixas num
lado da praça da feira e esperavam as pessoas chegarem a seus caminhões para comprar alimentos e outros artigos, e levá-los para as grandes cidades.
Miguel, de pé junto a suas caixas cheias de tomate, avistou um velho
caminhão que entrava na praça, fazendo um grande barulho. Pedro acenou para as pessoas enquanto saltava do caminhão e fechava a porta ruidosamente. Estava muito feliz de ver que a praça estava cheia de gente na feira com as caixas cheias de frutas e verduras frescas e maduras. Pedro e Miguel conversaram sobre o preço e a qualidade dos tomates. Quando
chegaram a um acordo sobre o preço, Pedro decidiu comprar todos os tomates cultivados no campo do Miguel, que o ajudou a carregar o caminhão com as caixas com o produto. Pedro falou com outras pessoas da feira e comprou várias outras frutas e verduras. Em pouco tempo a carroceria do caminhão ficou lotada de frutas e verduras frescas cultivadas nas propriedades
do vilarejo. Pedro percebeu que era hora de fazer o longo caminho de volta para a cidade.
Ficava feliz quando lembrava que teria um bom lucro com a venda dos produtos que havia adquirido no vilarejo do Miguel. Subiu no caminhão com um pulo, ligou o motor e saiu lentamente da praça do mercado, saudando amistosamente com a mão o Miguel, que conduzia sua carroça de volta para sua casinha.
Enquanto Miguel estava na feira, a Ana pegou uns tomates maduros
para preparar um molho. Lavou cuidadosamente os recipientes com água fervida e preparou os tomates para fazer a conserva. Quando Miguel voltou da feira, Ana já tinha preparado vários vidros de molho de tomate que seriam consumidos bem depois, quando o sol do verão já tivesse ido e os campos estivessem cobertos pela neve. Ana ficou muito contente pelo Miguel ter podido vender todos os tomates. Sabia que agora teriam dinheiro para comprar
outros alimentos e artigos de necessidade para a família. Após um longo dia, Miguel e Ana se sentiam cansados e com fome e se sentaram satisfeitos para comer o jantar feito com produtos cultivados em sua plantação, incluindo o molho que a Ana preparou com os tomates vermelhos brilhante.
Os tomates chegam à cidade grande.
O sol brilhava sobre os campos que rodeavam uma pequena casa de
madeira. A terra estava úmida por causa da chuva, e cheia de esterco dos animais. Miguel empurrava lentamente seu novo arado para frente e para trás, lavrando longas fileiras que pareciam pequenas montanhas na terra marrom escura. Muito feliz por suas «montanhazinhas» estarem tão retas e bem traçada plantou nelas pequeninas mudas de tomate, que havia cultivado das sementes. Passaram-se muitos dias e muitas noites. A chuva ia e vinha, e as plantas cresciam e se enchiam de folhas.
Miguel passeava para cima e para baixo pelas fileiras de tomateiros,
cuidando das plantas e pondo esterco para acrescentar nutrientes ao solo. Um dia, notou que nasciam pequenas flores entre as folhas verdes. Em pouco tempo havia tantas flores que pareciam estrelas no céu. De repente, como se fosse mágica, embaixo de cada uma dessas flores que pareciam estrelas apareceu um tomate pequeno, verde e redondo. Cada tomatinho crescia e crescia e mudava de cor com o passar dos dias. Um após o outro, passaram do verde
escuro para o amarelo, e rapidamente ficaram vermelhos alaranjados. Quando alguns tomatesficaram grandes e vermelhos, Miguel supôs que estavam macios e suculentos, e prontos para serem comidos. Percorreu cada uma das fileiras de cima a baixo e colheu todos os tomates que estavam maduros para que sua família pudesse comê-los naquele dia. Miguel levou para casa uma pequena cesta cheia de tomates. A mulher dele, Ana, ficou contente ao ver como os
tomates estavam grandes e vermelhos, e tinha certeza que estavam doces e gostosos. Lavou com todo cuidado cada um deles, para tirar a terra, e os cortou em pequenos pedaços para preparar um molho para o jantar.
Depois de muitos dias, toda a plantação havia adquirido a cor dos
tomates vermelhos brilhantes pendurados nas plantas verdes ao longo das fileiras compridas e bem traçadas. A maior parte dos tomates já estava pronta para ser colhida. Ana não poderia utilizar todos os tomates no jantar. Na manhã seguinte, Miguel e Ana foram bem cedo para a plantação com umas caixas grandes e rasas. Lentamente percorreram as fileiras da roça de
tomates, colhendo cuidadosamente os tomates e colocando-os nas caixas. Em pouco tempo, encheram a velha carroça que possuíam com as caixas de tomate. Depois de despedir-se da Ana, Miguel conduziu muito devagar a carroça na estrada poeirenta que levava à feira do vilarejo.
Os tomates chegam ao mercado do vilarejo.
A praça da feira estava cheia de gente que descarregava seus produtos
para vendê-los. Vestidos e jóias, cintos e sapatos, bem como pães e bolos feitos de manhã cedinho, estavam expostos em mesas e toalhas embaixo de sombrinhas coloridas. Os ovos, a carne e o queijo eram mantidos frescos embaixo de panos úmidos, e as frutas e hortaliças estavam dispostas em caixas cuidadosamente empilhadas umas sobre as outras.
Algumas pessoas, entre elas Miguel, descarregavam suas caixas num
lado da praça da feira e esperavam as pessoas chegarem a seus caminhões para comprar alimentos e outros artigos, e levá-los para as grandes cidades.
Miguel, de pé junto a suas caixas cheias de tomate, avistou um velho
caminhão que entrava na praça, fazendo um grande barulho. Pedro acenou para as pessoas enquanto saltava do caminhão e fechava a porta ruidosamente. Estava muito feliz de ver que a praça estava cheia de gente na feira com as caixas cheias de frutas e verduras frescas e maduras. Pedro e Miguel conversaram sobre o preço e a qualidade dos tomates. Quando
chegaram a um acordo sobre o preço, Pedro decidiu comprar todos os tomates cultivados no campo do Miguel, que o ajudou a carregar o caminhão com as caixas com o produto. Pedro falou com outras pessoas da feira e comprou várias outras frutas e verduras. Em pouco tempo a carroceria do caminhão ficou lotada de frutas e verduras frescas cultivadas nas propriedades
do vilarejo. Pedro percebeu que era hora de fazer o longo caminho de volta para a cidade.
Ficava feliz quando lembrava que teria um bom lucro com a venda dos produtos que havia adquirido no vilarejo do Miguel. Subiu no caminhão com um pulo, ligou o motor e saiu lentamente da praça do mercado, saudando amistosamente com a mão o Miguel, que conduzia sua carroça de volta para sua casinha.
Enquanto Miguel estava na feira, a Ana pegou uns tomates maduros
para preparar um molho. Lavou cuidadosamente os recipientes com água fervida e preparou os tomates para fazer a conserva. Quando Miguel voltou da feira, Ana já tinha preparado vários vidros de molho de tomate que seriam consumidos bem depois, quando o sol do verão já tivesse ido e os campos estivessem cobertos pela neve. Ana ficou muito contente pelo Miguel ter podido vender todos os tomates. Sabia que agora teriam dinheiro para comprar
outros alimentos e artigos de necessidade para a família. Após um longo dia, Miguel e Ana se sentiam cansados e com fome e se sentaram satisfeitos para comer o jantar feito com produtos cultivados em sua plantação, incluindo o molho que a Ana preparou com os tomates vermelhos brilhante.
Os tomates chegam à cidade grande.
Enquanto Miguel e Ana estavam jantando, os tomates seguiram sua longa viagem até a cidade grande. Cuidadosamente guardados nas caixas, os tomates
vermelhos frescos percorriam as estradas poeirentas e as pontes de madeira e atravessaram os pequenos povoados. Somente uma pequena parte da população da cidade cultiva seus próprios alimentos. A maior parte tem que comprar tudo o que necessita no novo e grande supermercado do centro ou em bancas de feiras montadas ao longo das muralhas da cidade desde tempos antiguíssimos. Já faz muitos anos que Pedro percorre as aldeias para comprar
verduras para vender na cidade. Vende suas verduras frescas ao gerente de compras do novo supermercado, às pessoas que têm bancas na feira e às fábricas que processam alimentos na periferia da cidade.
Lentamente, Pedro estacionou seu caminhão no setor de cargas e
descargas do novo supermercado. O homem do supermercado observou com satisfação a qualidade dos tomates vermelhos e frescos do Miguel e as demais verduras que enchiam o grande caminhão do Pedro. Ele descarregou algumas caixas de tomates, e outras verduras e frutas, e as colocou numa sala escura e fresca onde havia mais caixas de tomates e verduras.
Fechou a pesada porta de madeira e a sala ficou escura e em silêncio. Pela manhã, os trabalhadores do supermercado iriam colocar os tomates nas prateleiras bem limpas em baixo das luzes brilhantes do supermercado. A população atarefada da cidade iria colocar os tomates em sacos plásticos e os levaria para casa para comê-los.
Os tomates chegam à fábrica de processamento de alimentos.
Os tomates que sobraram continuaram sua viagem pelas ruas lotadas
da cidade. Ao lado do caminhão do Pedro, ecoavam buzinas e o tráfego circulava velozmente, enquanto a polícia orientava Pedro como chegar à estrada que levava à fábrica do distrito, distante do centro da cidade. O caminhão entrou no setor de carga e descarga da fábrica de
processamento de alimentos no momento em que o sol se punha atrás da cidade.
Na fábrica, uns homens fortes transportaram as caixas de tomates do
caminhão de Pedro até o armazém, conversando e rindo enquanto faziam seu trabalho. Longas filas de caixas cheias de tomates e de outras verduras se agrupavam umas junto às outras, à espera de serem introduzidas na fábrica para serem transformadas em conservas. As caixas de tomates foram esvaziadas na esteira transportadora que percorria, lentamente, toda a fábrica,
passando pelas fases sucessivas do processamento. Os tomates se misturaram com os procedentes de outras partes da área rural. A esteira transportadora levou lentamente todos os tomates vermelhos e brilhantes até os responsáveis pela seleção. Eles os examinaram enquanto avançavam como se fossem um rio de tomates vermelhos. Suas mãos, cobertas com luvas de plástico, se moviam velozmente para retirar os tomates estragados. Pouco a pouco, os tomates progrediram até a fase seguinte, onde foram escaldados em água fervente e
perderam a pele. Depois foram introduzidos em uma enorme panela onde ficaram cozinhando com sal e outros temperos. Os tomates borbulhavam dentro da enorme caldeira com os outros tomates, macios e inchados no caldo vermelho com temperos. Continuaram sua viagem até a seção dos enlatados onde caíram de forma ruidosa dentro de filas e filas de brilhantes latas
redondas. As latas foram seladas com um barulho seco e em cada uma delas foi afixada uma brilhante etiqueta colorida com uma imagem de um tomate. Depois, os trabalhadores pegaram rapidamente as latas e as colocaram dentro de umas caixas de papelão marrom firme.
Os tomates voltam para o lar
Os tomates do campo do Miguel, colocados nas latas redondas dentro
das caixas de papelão, foram empilhados em um carrinho elétrico que os conduziu até um grande armazém, onde permaneceriam até que fossem vendidos; os tomates podiam permanecer ali durante muitos meses até que alguém fizesse um pedido de tomates. Poderiam ser encomendados por alguém da cidade ou podiam ser transportados a um lugar distante, talvez um lugar onde nunca tivesse sido cultivados tomates. Poderiam ser transportados por
caminhão, trem, avião ou barco. Podiam ser adquiridos ou servidos nas refeições de um hospital, escola, restaurante ou na mesa de uma casa de família.
É possível inclusive que, um dia, Miguel e Ana, indo à venda de sua
pequena vila, acabem comprando uma lata de molho de tomates quando acabarem as conservas de molho caseiro que Ana preparou. Eles irão sentar-se à mesa para jantar um molho feito com tomates enlatados e Miguel comentará com a Ana que esses tomates são deliciosos, apesar de não serem tão bons quanto os seus. Ana, então, responderá que, de fato, não são tão bons como os que eles cultivaram, mas são realmente excelentes e não saberão que os do campo deles voltaram para casa.
vermelhos frescos percorriam as estradas poeirentas e as pontes de madeira e atravessaram os pequenos povoados. Somente uma pequena parte da população da cidade cultiva seus próprios alimentos. A maior parte tem que comprar tudo o que necessita no novo e grande supermercado do centro ou em bancas de feiras montadas ao longo das muralhas da cidade desde tempos antiguíssimos. Já faz muitos anos que Pedro percorre as aldeias para comprar
verduras para vender na cidade. Vende suas verduras frescas ao gerente de compras do novo supermercado, às pessoas que têm bancas na feira e às fábricas que processam alimentos na periferia da cidade.
Lentamente, Pedro estacionou seu caminhão no setor de cargas e
descargas do novo supermercado. O homem do supermercado observou com satisfação a qualidade dos tomates vermelhos e frescos do Miguel e as demais verduras que enchiam o grande caminhão do Pedro. Ele descarregou algumas caixas de tomates, e outras verduras e frutas, e as colocou numa sala escura e fresca onde havia mais caixas de tomates e verduras.
Fechou a pesada porta de madeira e a sala ficou escura e em silêncio. Pela manhã, os trabalhadores do supermercado iriam colocar os tomates nas prateleiras bem limpas em baixo das luzes brilhantes do supermercado. A população atarefada da cidade iria colocar os tomates em sacos plásticos e os levaria para casa para comê-los.
Os tomates chegam à fábrica de processamento de alimentos.
Os tomates que sobraram continuaram sua viagem pelas ruas lotadas
da cidade. Ao lado do caminhão do Pedro, ecoavam buzinas e o tráfego circulava velozmente, enquanto a polícia orientava Pedro como chegar à estrada que levava à fábrica do distrito, distante do centro da cidade. O caminhão entrou no setor de carga e descarga da fábrica de
processamento de alimentos no momento em que o sol se punha atrás da cidade.
Na fábrica, uns homens fortes transportaram as caixas de tomates do
caminhão de Pedro até o armazém, conversando e rindo enquanto faziam seu trabalho. Longas filas de caixas cheias de tomates e de outras verduras se agrupavam umas junto às outras, à espera de serem introduzidas na fábrica para serem transformadas em conservas. As caixas de tomates foram esvaziadas na esteira transportadora que percorria, lentamente, toda a fábrica,
passando pelas fases sucessivas do processamento. Os tomates se misturaram com os procedentes de outras partes da área rural. A esteira transportadora levou lentamente todos os tomates vermelhos e brilhantes até os responsáveis pela seleção. Eles os examinaram enquanto avançavam como se fossem um rio de tomates vermelhos. Suas mãos, cobertas com luvas de plástico, se moviam velozmente para retirar os tomates estragados. Pouco a pouco, os tomates progrediram até a fase seguinte, onde foram escaldados em água fervente e
perderam a pele. Depois foram introduzidos em uma enorme panela onde ficaram cozinhando com sal e outros temperos. Os tomates borbulhavam dentro da enorme caldeira com os outros tomates, macios e inchados no caldo vermelho com temperos. Continuaram sua viagem até a seção dos enlatados onde caíram de forma ruidosa dentro de filas e filas de brilhantes latas
redondas. As latas foram seladas com um barulho seco e em cada uma delas foi afixada uma brilhante etiqueta colorida com uma imagem de um tomate. Depois, os trabalhadores pegaram rapidamente as latas e as colocaram dentro de umas caixas de papelão marrom firme.
Os tomates voltam para o lar
Os tomates do campo do Miguel, colocados nas latas redondas dentro
das caixas de papelão, foram empilhados em um carrinho elétrico que os conduziu até um grande armazém, onde permaneceriam até que fossem vendidos; os tomates podiam permanecer ali durante muitos meses até que alguém fizesse um pedido de tomates. Poderiam ser encomendados por alguém da cidade ou podiam ser transportados a um lugar distante, talvez um lugar onde nunca tivesse sido cultivados tomates. Poderiam ser transportados por
caminhão, trem, avião ou barco. Podiam ser adquiridos ou servidos nas refeições de um hospital, escola, restaurante ou na mesa de uma casa de família.
É possível inclusive que, um dia, Miguel e Ana, indo à venda de sua
pequena vila, acabem comprando uma lata de molho de tomates quando acabarem as conservas de molho caseiro que Ana preparou. Eles irão sentar-se à mesa para jantar um molho feito com tomates enlatados e Miguel comentará com a Ana que esses tomates são deliciosos, apesar de não serem tão bons quanto os seus. Ana, então, responderá que, de fato, não são tão bons como os que eles cultivaram, mas são realmente excelentes e não saberão que os do campo deles voltaram para casa.
Atividades:
1. Passeio nas plantações para observarem o espaço geográfico, como foi elaborado o plantio da terra. Neste mesmo contexto, conversaremos sobre a história ouvida e ao retornarem à sala deverão desenhar o que presenciaram e escrever um texto sobre o que foi observado e mais chamou a atenção.
2. Solicitaremos aos alunos que pesquisem em livros, com os pais ou vizinhos, sobre os seguintes alimentos: tomate, pepino, cenoura, beterraba, etc., os quais deverão investigar em que época ou mês é apropriado o cultivo, como o clima interfere no crescimento / desenvolvimento, adubação, escolha das sementes.
1. Passeio nas plantações para observarem o espaço geográfico, como foi elaborado o plantio da terra. Neste mesmo contexto, conversaremos sobre a história ouvida e ao retornarem à sala deverão desenhar o que presenciaram e escrever um texto sobre o que foi observado e mais chamou a atenção.
2. Solicitaremos aos alunos que pesquisem em livros, com os pais ou vizinhos, sobre os seguintes alimentos: tomate, pepino, cenoura, beterraba, etc., os quais deverão investigar em que época ou mês é apropriado o cultivo, como o clima interfere no crescimento / desenvolvimento, adubação, escolha das sementes.
CIÊNCIAS
Trabalharemos com a pirâmide alimentar. Num primeiro momento
vamos proporcionar o contato do aluno com a pirâmide pronta. Essa pirâmide será construída em um flanelógrafo, de tamanho grande, para que todos possam ter uma visão bem definida de cada alimento. Falaremos de forma simples sobre a construção da pirâmide e de cada alimento que a compõem. Daremos dicas de uma boa alimentação como, por exemplo: comer
frutas e verduras, não abusar de frituras (dando exemplo de coisas fritas), não comer muito alimentos doces, tomar bastante água durante o dia etc.
vamos proporcionar o contato do aluno com a pirâmide pronta. Essa pirâmide será construída em um flanelógrafo, de tamanho grande, para que todos possam ter uma visão bem definida de cada alimento. Falaremos de forma simples sobre a construção da pirâmide e de cada alimento que a compõem. Daremos dicas de uma boa alimentação como, por exemplo: comer
frutas e verduras, não abusar de frituras (dando exemplo de coisas fritas), não comer muito alimentos doces, tomar bastante água durante o dia etc.
Quadro explicativo:
Para termos uma alimentação equilibrada devemos:
1. Fazer de 5 a 6 refeições durante o dia, de 3 em 3 horas; isso obriga-nos a comer menos em cada refeição já que estará fracionando mais as refeições;
2. Não ficar com horários prolongados sem uma alimentação adequada, não
ultrapassar mais de 4 horas sem comer;
3. Ovos: duas unidades por semana;
4. Comer frutas, verduras e legumes TODOS OS DIAS;
5. Preferir as frutas e verduras da época;
6. Ao cozinhar os legumes prefira o sistema “a vapor”, ajuda a preservar melhor os nutrientes e ainda evita adição de gordura. Aproveitar o sabor de cada legume. Utilizando água, evitar cozinhar com abundância de água, alguns minerais e vitaminas são perdidos neste processo;
7. A água utilizada para o cozimento de vegetais deve ser utilizada para outros
preparos como, arroz, milho, feijão, etc. Ela é fonte de vitaminas e minerais que
foram perdidos dos alimentos, durante o cozimento;
8. Retirar sempre à pele de aves, quando for para preparar molhos, ensopados, etc. A pele das aves é muito rica em gorduras, que aumentam o colesterol e as calorias do preparo;
9. Trocar os preparos à base de creme de leite e nata, por iogurtes desnatados
(consistência firme) ou requeijão light;
10. Evitar frituras em geral. São melhores os alimentos cozidos, assados sem adição de gorduras e os grelhados;
11. Evitar ou diminuir o consumo de produtos embutidos como salsichas, salames, presuntos, mortadelas, patês;
12. Preferir margarina vegetal e azeite (não possuem colesterol e contêm menos
gordura saturada);
13. Sempre que possível comer carne branca; frango ou peixe ( assado, cozido ou cru), ao invés de carne vermelha;
14. Evitar bebidas alcoólicas e refrigerantes;
15. Evitar líquido durante as refeições, isto contribui para a digestão mecânica do estômago;
16. Cuidado com a adição de sal nos alimentos. Utilizar só o necessário;
17. Dar preferência a queijos brancos;
18. Evitar o consumo exagerado de açúcar; preferir adoçante;
19. Procurar fazer um exercício físico regularmente;
20. Ingerir água diariamente (2 litros) para melhorar o funcionamento do intestino e evitar obstipação intestinal, hidratar o organismo, facilitar a filtração do sangue e desintoxicar o organismo;
21. Nunca deixar para resolver os problemas do quotidiano durante
as refeições. O acto de nos alimentarmos é preciso que seja num lugar tranqüilo, longe da televisão e com calma, mastigando bem os alimentos;
22. O ideal é que cada garfada seja mastigada umas 20 vezes, isso ajuda o cérebro a receber a mensagem mais rápida da saciedade.
Texto adaptado de Michelle Delboni dos Passos (nutricionista)
Atividades:
1. Selecionar em revistas e jornais figuras dos alimentos que compõem a pirâmide alimentar e montá-la no caderno, pontuando, segundo a pirâmide alimentar, quais os alimentos que devemos comer com mais freqüência e quais devemos evitar e por quê?2. Com uma venda nos olhos, cada criança deverá pegar um alimento e tentar adivinhar. Em seguida, falar sobre a textura, cor, tamanho, forma, sabor, etc.
3. Escrever o nome dos alimentos e circular aquele que não devemos consumir
diariamente.
4. Com massinha de modelar, as crianças trabalharão as formas dos alimentos.
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